18 de jul. de 2011

Saudades...










Não ter você é como uma ausência de gostar de alguém.
Ou uma travessura concedida.
Sei lá uma lagrima que desce sem pedir.
E quando vi já estava veloz em meu rosto.
Parece que a festa será sempre sem graça, mas eu não vou reclamar pra ninguém.
O que eles fariam se todos estão como eu...
Ta tudo tão distante de ser o que era.
Alegrias não me dilatam mais os olhos.
Há dois anos que meu coração foi levado.
Meu mundo um pouco parado.
A canção é o que me faz te ver, os sonhos também.
Neles estranhamente tento te tocar,
Logo eu que pedia pra não sonhar com nada apenas apagar.
Hoje rezo pra te ver lá... Nos meus sonhos.
Evito reconhecer o que sinto.
Talvez assim crie-se uma suposta anestesia pra não surtar de saudade.
Às vezes funciona; às vezes não como agora.
Pensarei então no que tenho, e naquilo que ficou daqueles anos que eram tão lindos e eu não sabia.
Tudo é tão frágil... Eu sempre soube que era; mas logo com você...; talvez o que sobre seja nostalgia e eu aprenda a esquecer do quanto você me faz falta, mas será que será assim? Acho que não. Pois do melhor que sou, do mais engraçado, de todo a magia, você estava sempre lá. Lá em casa, lá nos abraços, e quando tava tudo ruim também. Que saudade pesada... Kely.
Que dor é esta?Por que o tempo não quis passar mais devagar?
Talvez a dor chame-se amor. Mas se eu contar pra alguém talvez considerem nocivo... E eu me culpe pra sempre. Não esconderei a vida de ninguém, nem o luto que se aproximará em cada partida. E é assim que é e sempre será. Dilacerante, Cruel, amargo, sem volta e ninguém desistirá. Eis um algo divino com o Pai o dom de amar sem medir, sem temer. Tão só. Tão cego em jogar-se. Repetindo abrir aquilo que ainda nem se fechou. Mas eu prossigo exatamente por tudo que você me deu. E eu prossigo na vida. Afirmo ainda que amei te amar.E que ainda mesmo que eu me reparta literalmente...eu prossigo nesta glória.
Exausta e feliz.




Eu,ouvindo giz(Legião) poesia pousando sobre meus ouvidos...

Bruna.


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