Um dos melhores vídeos que já vi sobre o nascimento de JESUS. Vale a pena assisitir, muito bem feito e criativo!
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23 de dez. de 2012
23 de jun. de 2012
SENHOR DÁ-ME UM OLHAR LIMPO
Ser puro de coração significa desejar apenas uma coisa nesta vida e em qualquer vida: mergulhar em Deus, conhecê-lo e gozar de Sua presença.
Jesus ensinou que somente os puros de coração podem ver a Deus. E somente se Deus se aproximar deste que o busca é que seu coração ficará puro.
De fato, nenhum de nós está capacitado para se oferecer para tal encontro com Deus. Ou Deus se mostra a mim em Graça ou morrerei ante Sua revelação. Afinal, quem possuiu pureza de coração que possa lhe garantir aproximar-se de Deus sem ser consumido?
Na realidade, é Deus quem põe no coração humano o desejo de vê-lO, ao mesmo tempo em que o próprio homem não tem como cumprir tal façanha sem morrer, sem perecer. Daí a pureza de coração ser, sobretudo, carência de Deus, e um desejo incontrolável de conhecê-lO, mesmo que isto signifique morrer, embora eu saiba que não morrerei apenas porque Deus quer que eu o conheça.
Ora, nesse caso, não é a minha pureza de coração que faz Deus se aproximar de mim, mas minha carência de Deus, e que se mostra como pureza de coração, pois só um coração puro de presunções é que pode desejar ver a Deus. Paradoxo!
Pureza de coração é querer a Deus mais que tudo! Assim, é a pura ambição de ter intimidade com Deus e só por Deus, e nada mais, aquilo que purifica meu coração para Deus, visto que quanto mais o desejo, mais puro será meu coração.
O desejo de conhecer a Deus em intimidade é o que purifica os nossos olhos e os nossos sentimentos, de tal modo que é meu desejo de conhecer a Deus —desejo que já me foi posto no coração pelo próprio Deus— aquilo que me põe no caminho da pureza de coração, e que vê a Deus.
Mas como é isto? Como se pode ver a Deus?
Quando o coração fica puro pelo desejo de ver a Deus, os olhos começam a se abrir para ver Deus em tudo. Assim, o puro de coração vê a Deus já nesta vida, visto que seu olhar está limpo, e por isso pode enxergar Deus em todas as coisas. Até nas estranhas, bizarras, esquisitas e absurdas.
Normalmente, quando se fala de “ver a Deus” pensa-se logo em ter acesso a manifestações sobrenaturais e gloriosas de Deus. De fato haverá o dia em que o verei como Ele hoje me vê, e o conhecerei como também sou conhecido. Todavia, é possível ver a Deus desde agora, e vê-lO em toda parte.
O grande milagre do coração puro é que ele enxerga Deus em tudo. Ou seja, os olhos só vêem Deus, e até nas mais trágicas manifestações da vida é Deus que nelas a gente enxerga.
Ora, tudo começa com o desejo de ver a Deus. E esse desejo purifica o coração e limpa o olhar. E esse olhar limpo vê Deus em tudo. E a amplidão dessa visão de Deus traz um sentido de galardão ao coração, o qual passa a dizer: “Bem nenhum tenho na terra senão a Ti somente, ó Senhor”.
Caio
09/07/2004
Leia www.caiofabio.net
Assista www.vemevetv.com.br
7 de out. de 2011
O Reino e o Reinado
por Ariovaldo Ramos
A palavra reino aparece duas vezes na oração. Na segunda frase: "Pois vosso é o reino…" Reino tem a conotação de tudo o que existe, isto é, de tudo o que é sustentado pelo DEUS . E o DEUS a tudo sustenta, pois só Ele (a TRINDADE) existe, tudo o mais subsiste nele.
Na primeira frase: "Venha a nós o vosso reino…" Reino traz o conceito de Reinado. É o pedido para que o reinado da TRINDADE seja estabelecido na terra.
É um pedido! O que pressupõe o desejo voluntário de quem pede!
Por que, a um ser todo-poderoso, se deve pedir, na realidade que Ele mesmo sustenta, a feitura de sua vontade?
O DEUS, que, por definição, tudo pode, concedeu, temporariamente, a possibilidade da rebelião, e, em o permitindo, sustenta a existência dos rebelados.
O DEUS, de toda a criação, possui todo o poder, mas, não é possuído pelo poder, daí cede espaço para a existência de consciências arbitrárias.
O DEUS decidiu que reinaria sobre os que desejassem estar sob o seu reinado.
Nesse tempo, que chamamos de hoje, o DEUS está a recrutar os que querem sobre si o reinado da TRINDADE.
Oram, conforme essa oração, os que voltaram do estado de rebelião para o estado de adoração, que é a maneira adequada de relacionar-se com o DEUS do Universo.
Não há, entretanto, nessa fase da história, boas notícias para os que fizeram essa opção.
O novo testamento começa com o DEUS sendo expulso do templo, e termina com Jesus do lado de fora da igreja.
No início do relato da nova aliança, João, o Batista, que é sacerdote da família de Arão (Lc 1.5,13), e que, portanto, se tudo estivesse sob o reinado do DEUS, estaria como sumo-sacerdote, está no ermo, dizendo ser a voz daquele que fala do deserto (Jo 1.23): o DEUS que sofreu a defenestração com a assunção do sumo-sacerdócio pelos lacaios dos romanos (Lc 3.1,2 - Hendriksen - Ed Cultura Cristã - comentários a Lucas 3.1 e João 11.49-52; 18.13, 19-28)
No final do NT, na carta à Igreja em Laodicéia, Jesus, o Cristo, está, do lado de fora, a bater à porta, na expectativa de ser ouvido. Além disso, o próprio Cristo levantou a questão de se ele, em sua vinda, em glória, acharia fé na terra (Lc 18.8). Ele falava dos seus, uma vez que fé é dom de Deus (Ef 2.8).
Pedir o reinado do Pai é submeter-se ao doloroso trabalho de transformação, protagonizado pelo Espirito Santo, que se utiliza, inclusive, das lutas diárias: Jo 15.2; Rm 5.3-5; 8.29; 2Co 3.18; Col 1.11,12; 2Tm 3.10-13; Hb 10.36, 12.1-11; 1Pe 4.12-19.
Sujeitar-se ao reinado do Pai é passar pelo sofrimento resultante da rebelião, que se manifesta na história e nos enfrentamentos espirituais: Mt 5.11,12, 10.16-39; Mc 10.29, 30; Jo 15.20; 2Co 12.10; 2Tes 1.4, 5; 2Tm 3.12; Ef 6.10-13; 1Pe 4.12-19.
Submeter-se ao reinado do Pai é perseverar frente ao engano dos falsos profetas, discernindo os seus desvios, e diante do esfriamento do amor em quase todos, dos que se definiam como seguidores do Cordeiro (Mt 24.11-13).
O Israel, no Antigo Testamento, tinha uma missão na história para o bem da humanidade; o Israel, no Novo Testamento, a Igreja (Rm 11.17), tem uma missão na humanidade para o bem da história.
O objetivo do DEUS, ao formar Israel, era trazer a criança prometida no Jardim (Gn 3.15, 12.1-3; Gl 3.16). O Israel, no AT, a deveria trazer para a história. As recompensas, nessa fase do Israel, eram históricas, o DEUS lhe prometeu que se cooperasse com Ele, nessa tarefa, comeria do melhor da terra. O Israel, no AT, tinha de chegar à terra prometida e lá ficar, porque a criança tinha lugar certo para nascer (Miq 5.2).
O papel do Israel, no NT, é anunciar a criança para todas as famílias da Terra, assim, ao contrário do que perseguia, no AT, uma terra em que mana o leite e o mel, nessa fase, Israel tem que, o tempo todo, sair de qualquer terra para ir à toda a Terra.
A amplitude e recompensa do Israel, no NT, aqui, é uma comunidade solidária e planetária (Mc 10.29,30; 1Pe 5.9) e uma história de glória na eternidade (Mt 5.12). O Israel, no NT, não pode prender-se à história, como a vivemos, para que a história da humanidade se torne bem-aventurada na dimensão da eternidade.
O Israel, no NT, a Igreja, como comunidade sob o reinado do DEUS, vive nesta história, nela sinaliza o reinado do DEUS, que já está presente em si, e influencia a sociedade para que, na medida possível, experimente os padrões do reinado, implantando a justiça onde o conseguir, e o faz para que mais da humanidade sobreviva, pelo debelamento da pobreza e de toda a sorte de opressão do homem pelo homem, mas, jamais perde o foco na eternidade, porque hoje é tempo de arrependimento, pois, toda a rebelião será debelada, e o reinado do DEUS será estabelecido, e só os arrependidos nele viverão.
Ora "venha o vosso reino", quem se arrependeu de estar em estado de rebelião; quem entende que a sociedade, também, deve se arrepender pelo estado de rebelião, que se manifesta no pecado estrutural; quem crê que Jesus, é Deus e Cristo (Mt 16.16); quem crê que virá o reinado eterno do DEUS (Mc 1.14,15); quem reconheceu ser um privilégio estar em comunidade sob o reinado; quem reconhece que só há comunidade onde há justiça; quem sabe que só pela eficácia do sacrifício do Deus Filho, manifesto na cruz (1Pe 1.18-20) e na sua ressurreição, é possível participar no reinado; quem entende que a dor da Cruz é pequena frente à vida abundante da Ressurreição, que, boa notícia, já é possível desfrutar desde agora, como indivíduo e sociedade!
Fonte: Blog Ariovaldo Ramos
27 de ago. de 2011
Somos todos pecadores!
Por Mateus Goethel Cesimbra
E rogou-lhe um dos fariseus que comesse com ele; e, entrando em casa do fariseu, assentou-se à mesa.
E eis que uma mulher da cidade, uma pecadora, sabendo que ele estava à mesa em casa do fariseu, levou um vaso de alabastro com ungüento;
E, estando por detrás, aos seus pés, chorando, começou a regar-lhe os pés com lágrimas, e enxugava-lhos com os cabelos da sua cabeça; e beijava-lhe os pés, e ungia-lhos com o ungüento.
Quando isto viu o fariseu que o tinha convidado, falava consigo, dizendo: Se este fora profeta, bem saberia quem e qual é a mulher que lhe tocou, pois é uma pecadora.
E respondendo, Jesus disse-lhe: Simão, uma coisa tenho a dizer-te. E ele disse: Dize-a, Mestre.
Um certo credor tinha dois devedores: um devia-lhe quinhentos dinheiros, e outro cinqüenta.
E, não tendo eles com que pagar, perdoou-lhes a ambos. Dize, pois, qual deles o amará mais?
E Simão, respondendo, disse: Tenho para mim que é aquele a quem mais perdoou. E ele lhe disse: Julgaste bem.
E, voltando-se para a mulher, disse a Simão: Vês tu esta mulher? Entrei em tua casa, e não me deste água para os pés; mas esta regou-me os pés com lágrimas, e mos enxugou com os seus cabelos.
Não me deste ósculo, mas esta, desde que entrou, não tem cessado de me beijar os pés.
Não me ungiste a cabeça com óleo, mas esta ungiu-me os pés com ungüento.
Por isso te digo que os seus muitos pecados lhe são perdoados, porque muito amou; mas aquele a quem pouco é perdoado pouco ama.
E disse-lhe a ela: Os teus pecados te são perdoados.
E os que estavam à mesa começaram a dizer entre si: Quem é este, que até perdoa pecados?
E disse à mulher: A tua fé te salvou; vai-te em paz. (Lucas 7:36-50)
Jesus quando recebe daquela mulher as suas lágrimas e aquele perfume sobre os pés, sabe exatamente quem é ela, bem como conhece a sua vida. Uma pecadora... Isso é o que somos também, nem mais e nem menos, mas simplesmente pecadores.
O pecado nos afasta de Cristo, mas o peso que ele nos gera, a dor que ele nos provoca e as feridas que se abrem em nossas vidas, podem nos aproximar da presença real do Senhor. O pecado mata a alma, destrói a vida. Porém o arrependimento, quando combinado com a Graça de Jesus, salva o pecador e o limpa totalmente.
Ninguém é perfeito, somos totalmente imperfeitos e sem noção da Graça que há em Cristo. Deus não criou o pecado, isso é de nós mesmos, mas Ele nos dá a sua misericórdia e o seu AMOR, isso sim é Dele e vem Dele!
Aquela mulher estava arrependida de seus erros, mesmo que ninguém a sua volta reconhecesse isso. O coração dela se encontrava despedaçado e totalmente dilacerado. O arrependimento que ela sentia, simplesmente encontrou a Graça, encontrou Cristo e seu infinito amor. Ela veio até o Senhor da forma que estava mesmo sendo apontada por todos como uma pecadora, uma indigna. Se tiver algo que Jesus não resiste é um coração totalmente quebrado e entregue a Ele. Foi isso que aconteceu. De pecadora perdida a amiga de Deus.
Seus pecados podem ser muitos, assim como os meus também o são e sei disso. Somos assim e sempre seremos. Isso faz com que venhamos depender totalmente de Jesus. Não é necessário estar ou ser um beato radical, a final isso tornaria o pecado enrustido. Não são as roupas, as tatuagens, ou as músicas que você ouve (em alguns casos... rsrsrs!), que lhe fará mais ou menos pecador. Porém somente a Verdade pode te sarar, somente Cristo pode te dar Palavras de Vida Eterna. Deixa Jesus ser o centro da tua vida.
Este apelo não é para que você se torne um religioso, a final nem Jesus é religioso, mas é um convite que poderá mudar a sua vida. Não digo que se você aceitar a Cristo irá ficar rico e poderoso e nunca mais terá problema algum, e sim que você será forte para enfrentar a vida e sair dela vitorioso. Sim que você terá onde ser socorrido quando ansiar. Sim, você sairá da morte para vida, assim como aquela mulher.
Que a Graça de Cristo encha totalmente a sua VIDA!
2 de abr. de 2011
A final, qual é a verdadeira religião?
por Mateus Goethel Cesimbra
A Bíblia poucas vezes utiliza o termo religião, porém em uma das passagens onde é citada, a mesma é descrita com total profundidade no Evangelho:
"A religião pura e imaculada para com Deus, o Pai, é esta: Visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações, e guardar-se da corrupção do mundo". Tiago 1:27.
Mas quando ouvimos esta palavra (religião) hoje em dia, logo pensamos em doutrinas, templos, sacerdotes, ofertas e etc. Mas a final é essa a religião que a Palavra nos ordena? Obviamente que a Bíblia nos orienta a congregar, vivendo em união com os irmãos:
“Oh! quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união”. Salmos 133:1.
Acontece que este ajuntamento de gente que forma a Igreja, ou então, uma determinada religião, só possuí efeito verdadeiro se vir de encontro ao que o Evangelho nos ordena. Em Tiago 1:27 nós vimos os efeitos da verdadeira religião. O que temos visto por ai são pessoas sendo alimentadas com hipocrisia da pior espécie. Vejo gente que foi ensinada a buscar primeiro as coisas deste mundo, e depois as de Deus. Mas nós bem sabemos o que a Palavra orienta:
“Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas”. Mateus 6:33.
Até aqui já tivemos de certa forma uma noção do que realmente significa religião: Pessoas que se unem, sendo que estas objetivam buscar antes de tudo o Reino de Deus, e como efeito ou resultado disso, vemos a fé e as obras de amor ao seu próximo. A verdadeira religião é corpo, e Cristo o cabeça:
“Porque, assim como o corpo é um, e tem muitos membros, e todos os membros, sendo muitos, são um só corpo, assim é Cristo também”. 1 Coríntios 12:12.
Também podemos dizer que a verdadeira religião, a que vem do Reino de Deus e vai para o Reino de Deus, não é ligada ás coisas deste mundo. Não se prende ao materialismo e aos estereótipos buscados por tantos. Para os seguidores desta verdadeira religião, proclamadores do Reino de Deus, se pode dizer que a vida é muito mais do que conquistas financeiras, profissionais e pessoais.
As conquistas para os que vivem as ordenaças de Cristo são bem diferentes das que vemos sendo decretadas pelas religiões pagãs de hoje. Hoje o que se vê sendo ensinado por aí, é que quanto mais você adquirir material e financeiramente, e exteriorizar este fato, ai sim está proclamando o reino. Porém Cristo diz o seguinte sobre a vinda do Reino de Deus:
“E, interrogado pelos fariseus sobre quando havia de vir o reino de Deus, respondeu-lhes, e disse: O reino de Deus não vem com aparência exterior”. Lucas 17:20.
Em Filipenses 3:8, vemos de uma forma bem clara como devemos agir e viver para sermos proclamadores da Religião que Deus quer, a que vem de encontro ao seu Reino:
“E, na verdade, tenho também por perda todas as coisas, pela excelência do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; pelo qual sofri a perda de todas estas coisas, e as considero como escória, para que possa ganhar a Cristo”. Filipenses 3:8.
Para realmente sermos proclamadores do Reino de Deus, como Paulo foi, não é buscando todo luxo e riqueza que o seremos, e sim tendo todas estas coisas como perda. Para nós o único tesouro é Cristo, e nada mais.
A verdadeira religião não é placa de Igreja quem constrói nem Pastor ou Padre. A religião que Deus espera de nós é esta:
E dizendo: O tempo está cumprido, e o reino de Deus está próximo. Arrependei-vos, e crede no evangelho. Marcos 1:15.
Crendo no Evangelho, somente assim podemos dizer que somos a verdadeira religião, a que Deus espera de nós. Tudo que foge ao Evangelho é engano, e portanto é nossa obrigação estarmos firmes em Cristo, tendo coração de um menino, e sempre com os ouvidos atentos a suas verdades.
Fiquemos firmes em Cristo, amando a cada dia mais o nosso Deus, e o nosso próximo como a nós mesmos.
23 de fev. de 2011
Tudo que você sempre quis saber sobre o Dízimo, mas te disseram que até perguntar era pecado!
Todos nós já estamos carecas de ouvir sobre o dízimo. Alguns são a favor, outros são contra, muitos dizem que ele enriquece pastores e empobrece o povo, sempre passado para trás por espertalhões. Não chego a tanto, mas uma coisa temos que admitir: somos chamados de ladrões praticamente todo domingo. Pregadores nos incitam a meter a mão no bolso, para não sermos alcançados por maldições. “Em que me roubais?”, perguntam, citando Malaquias; “nos dízimos e nas ofertas”, respondem com o mesmo texto. Entretanto, se prestarmos atenção, Malaquias foi claramente escrito como uma advertência aos sacerdotes daquele tempo, não ao povo em geral. Quem estava roubando a Deus eram os próprios sacerdotes! Já parou para prestar atenção? Isto muda tudo! Por favor, acompanhe atentamente e confira as referências bíblicas.
O TEXTO PREFERIDO: MALAQUIAS
Leia com cuidado: refere-se aos sacerdotes, cf. 1:6-14 e todo o cap. 2. Deus repreende os sacerdotes pelo mau uso dos recursos a eles entregues pelo povo. A expressão “a vós, sacerdotes” repete-se por todo o livro. O estilo de perguntas e respostas é uma marca registrada de Malaquias. Os sacerdotes perguntam e Deus responde: “Eu vos tenho amado, diz o Senhor. Mas vós dizeis: Em que nos tens amado?”; “Ofereceis sobre o meu altar pão profano, e dizeis: Em que te havemos profanado?”; “Todavia perguntais: Por que?”; “Tendes enfadado ao Senhor com vossas palavras; e ainda dizeis: Em que o havemos enfadado?”; “Mas vós dizeis: Em que havemos de tornar?”; “e dizeis: Em que te roubamos?”. Percebe o contexto?
O cap 3:7-12 conecta-se a Neemias 12:44, 47 e 13:10-13 (passagens que tratam dos levitas desamparados, pois os sacerdotes retinham para si os recursos que eram para os levitas, e os deixavam passando necessidadees).
Quando os sacerdotes de Malaquias perguntam “em que roubamos”, a resposta remete a Neemias 10:28-39 (a promessa quebrada!); II Crônicas 31 mostra como era a distribuição dos dízimos, que deixara de funcionar no tempo de Malaquias por ganância dos sacerdotes. O profeta adverte a esses sacerdotes, que não distribuíam o dízimo para os levitas, mas ficavam com tudo!
Você é dizimista? Dá o dízimo uma vez por mês? Está errado e fora do mandamento!
Para cumprir a determinação você precisa dar não um, mas TRÊS DÍZIMOS!
Pois HAVIA TRÊS DÍZIMOS, NÃO APENAS UM!
O primeiro dízimo era dos levitas, entregue a eles, anualmente. Não era entregue aos sacerdotes nem na Casa do Tesouro. Números 18:21 - 2 Crônicas 31:15, 19 - Neemias 10:37
Tanto os arautos do dízimo sabem disso que estão agora cobrando do povo 30%, justificando que é “10% para o Pai, 10% para o Filho e 10% para o Espírito”!
Você dá o dízimo para a igreja administrar? Está errado!
O segundo dízimo era para ser usado nas festas de Israel; guardado especialmente para essas ocasiões, era administrado pelo próprio dizimista. Não era entregue no Templo. Deuteronômio 12:17-18 e 14:23
O terceiro dízimo era para o sustento dos pobres. A cada 3 anos o dízimo das colheitas era destinado aos pobres, levitas, estrangeiros, órfãos, viúvas e demais necessitados. Também não era entregue em Jerusalém, no Templo nem na Casa do Tesouro, mas ficava guardado na casa do dizimista até a época da entrega aos pobres. Deuteronômio 14:28-29 e 26:12-13
Você entrega o dízimo na “casa do tesouro”? Será que a CASA DO TESOURO é a igreja de hoje?
Primeiro: para os sacerdotes, era entregue apenas a primícia, não o dízimo.
Neemias 10:35 cf. Números 18:12-13 – as primícias da colheita entregues na Casa do Senhor (os primeiros frutos da terra, anualmente);
Neemias 10:36 cf. Números 18:15-18 – o animal limpo, primogênito, à Casa do Senhor;
Neemias 10:37 também ordena a entrega da melhor primícia (massa, vinho e azeite) às câmaras da Casa do Senhor.
Os levitas também eram dizimistas, e entregavam 10% do que recebiam aos sacerdotes. Neemias 10:37 ordena que os dízimos sejam entregues aos levitas em suas próprias cidades, não à Casa do Tesouro.
Segundo: o povo não levava o dízimo ao Templo, quem guardava na Casa do Tesouro (uma sala do Templo) até a distribuição eram os sacerdotes. Portanto, Malaquias 3:10 é endereçado aos sacerdotes, que recebiam o dízimo dos dízimos (dos levitas), e não 10% como cobram hoje. Eles não levavam o arrecadado para a Casa do Tesouro, mas roubavam para si mesmos! Esta é a mensagem de Malaquias!
E os levitas? Onde na igreja de Atos estão os levitas?
Números cap. 18 determina a porção dos levitas. 1 Crônicas 23:2-4 mostra que havia 38.000 levitas, sendo 24.000 trabalhando fora do Templo, 6.000 servindo como oficiais e juízes, 4.000 porteiros e 4.000 “músicos”. E só os levitas que estavam em serviço recebiam os dízimos. Na igreja de Atos não havia levitas. Há levitas hoje? Se há, não foi Jesus quem os instituiu; e se há, estão sendo sustentados pelos dízimos?
O DIREITO DOS SACERDOTES nunca foi de 10%! Se o dízimo todo era para ser distribuído entre:
(a) pobres; (b) viúvas; (c) órfãos; (d) levitas; (e) estrangeiros;
e se entendemos que os sacerdotes estão incluídos entre os “levitas”, veremos que a esse grupo (levitas + sacerdotes) caberia 1/5 do dízimo total arrecadado, ou 2% da oferta do contribuinte/dizimista. Isso não ocorre hoje. O “sacerdote” fica com os 10% e os “levitas” (que hoje são apenas músicos, mas não oficiais, juízes, artesãos, guardas etc.) nada recebem. Ou – de novo – tem alguma “igreja” sustentando “levitas”? Se tem, eu ainda não vi.
Se a Lei for seguida à risca, ao sacerdote cabe apenas 0,2% do total dizimado, porque isto é 10% do dízimo dos levitas (o dízimo dos dízimos); como os levitas receberiam, pela conta acima, 1/5 de 10% (=2%), os sacerdotes receberiam 0,2% do total “dizimado”.
Entretanto, Deus é justo e reservou aos sacerdotes da Velha Aliança não os dízimos, mas toda a oferta de primícias! Quando havia algum dízimo “extraordinário”, aos sacerdotes cabia apenas 0,2% e aos levitas 2%!
Veja Números cap. 31:25-31, 47.
Você dá o dízimo em dinheiro ou cheque? Está errado e fora do mandamento!
O DÍZIMO era pago só em produtos agrícolas (colheitas, frutos, cereais e outros vegetais, e animais como bois, cabras e ovelhas); nunca em dinheiro. Somente quem trabalhava com esses produtos agro-pastoris estava sujeito à entrega do dízimo. Indústrias e serviços (como carpinteiros, artesãos, fabricantes de tendas etc.) não eram obrigados a entregar o dízimo, assim como pescadores, caçadores etc. Mesmo judeus residindo fora de Israel estavam isentos da taxa, pois o dízimo ordenado pela Lei do Velho Testamento é um sinal de gratidão pela prosperidade que vem de Deus para a Terra Prometida. Deus é quem abençoava a terra, e o fruto da terra era ofertado sob a forma de dízimo. Não era aceito em dinheiro, somente quando o produto a ser dizimado não podia ser transportado (p. ex., animais levados a longa distância). Assim o animal era vendido e o dinheiro, após ser trocado no recinto do Templo, era entregue, ou então comprava-se outro animal pelo mesmo preço. Esse câmbio foi condenado por Jesus por ser razão de usura e exploração dos cambistas.
E as ofertas em dinheiro não faziam parte nem da Lei! O gazofilácio citado várias vezes no Novo Testamento (a oferta da viúva, do fariseu etc.) é para quem quisesse contribuir com a reforma do templo,. No tempo de Jesus o Templo estava em reforma, e o gazofilácio permanecia. Não justifica a entrega de dízimos em dinheiro que hoje se verifica nas igrejas.
Entretanto, ouro, prata, jóias, tecidos e outros bens valiosos eram aceitos como oferta voluntária (como em Êxodo, na construção do Tabernáculo). Possivelmente, nas comunidades cristãs do Novo Testamento, ofertas em dinheiro fossem aceitas exclusivamente para ajudar os irmãos necessitados. Nunca iam para os bolsos dos apóstolos nem para o “templo cristão”, pois este se tornou desnecessário para a vida da igreja. Há sim vários relatos de coletas levadas pelos Apóstolos de uma a outra comunidade, em Atos e nas cartas aos Corintios.
CONCLUSÃO - As janelas do céu em Malaquias 3:10,11 são literais, cf. Deuteronômio 28:12 e Salmos 104 e 147. Trata-se das bênçãos celestiais em forma de chuva para o bom rendimento da lavoura e da pecuária. O devorador citado em Malaquias 3:11 não deve ser alegorizado. O devorador não é você ficar doente e gastar dinheiro na farmácia, nem o conserto do carro. E o devorador, cortador, migrador e destruidor citados em Joel não têm nenhuma relação com este de Malaquias. Esses destruidores em Joel referem-se à destruição de Israel pelos inimigos – profecia cumprida em parte na exílio da Babilônia e em parte ainda a ser cumprida na segunda vinda de Jesus (“acontecerá nos últimos dias...”).
Na igreja não existe estrutura a ser sustentada, posto que não há mais Templo nem sacerdócio, nem “casa do tesouro”. Apenas devem ser recolhidas ofertas para sustento dos pobres, necessitados e de missionários. Ou será que I Pedro 2:9 está desatualizado? Somos todos sacerdotes, não temos clero a quem sustentar. E toda a carta aos Hebreus fala disto. Se sustentamos sacerdotes, não somos diferentes de outros grupos religiosos. O cristão não precisa de sacerdote!
O que fazer então? Parar de ofertar, fechar as igrejas e ir cada um para o seu canto? Bem, aí está o problema. Problema que nós mesmos criamos, diga-se de passagem. Penso que em primeiro lugar, não devemos ser sovinas, pães-duros, mãos-de-vaca. Deus preza a generosidade. Podemos ofertar 1%, 2%, 5%, 10%, 50% ou 90% do salário. Deus nos dá essa liberdade. II Coríntios 9:7 diz “Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza, nem por constrangimento; porque Deus ama ao que dá com alegria”. Segundo cada um propuser no seu coração, não o que outros mandarem. Você pode até estipular um percentual a contribuir todo mês, que seja de 10%; só não deve chamar isto de dízimo, pois embora seja 10%, é uma oferta voluntária e poderia ser de mais ou de menos; o dízimo não é para a igreja, foi ordenado a Israel somente.
Em segundo lugar, se criamos as estruturas atuais, agora é nossa obrigação sustentá-las. Penso que devemos então fiscalizar a utilização dos recursos arrecadados. Se a estrutura é grande e cara, mas os recursos vão para caridade, ensino, missões, evangelismo, tudo bem. Se a maior parte escoa somente para alguns, aí lascou. Pense melhor antes de meter a mão no bolso.
Com informações de http://tudosobredizimo.blogspot.com/
Veja também este link: http://www.respondi.com.br/2009/12/voce-cre-na-uncao-financeira.html
Fonte final: http://atos17-11.blogspot.com/2010/09/tudo-que-voce-sempre-quis-saber-sobre.html
Fonte final: http://atos17-11.blogspot.com/2010/09/tudo-que-voce-sempre-quis-saber-sobre.html
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