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27 de mai. de 2012

Prisão do mordomo do papa expõe mar de lama no Vaticano




PAOLO GABRIELE VAZAVA DOCUMENTOS PARA O JORNALISTA GIANLUIGI NUZZI, QUE DESCREVE O VATICANO COMO UM PARAÍSO FISCAL NO CORAÇÃO DE ROMA, DISPOSTO A LAVAR DINHEIRO ATÉ DA MÁFIA



27 de Maio de 2012 às 18:10

247 – Será que Dan Brown, autor de best-sellers como “O Código da Vinci” e “Anjos e Demônios” tinha razão ao descrever o Vaticano como um antro de perdição? Duas prisões ocorridas nesta semana, na Itália, estão abalando a fé de muitos cristãos na Santa Sé. Primeiro, foi Ettore Gotti Tedeschi, presidente do Banco do Vaticano. Depois, o próprio mordomo do papa, Paolo Gabriele, que aparece em várias fotos à frente do Sumo Pontífice, no Papamóvel.

Reportagens publicadas neste fim de semana pela imprensa italiana revelam que Gabriele vazava documentos internos do Vaticano e cartas endereçadas ao papa Bento XVI. Um dos beneficiários do vazamento era o jornalista Gianpaolo Nuzzi, nascido em 1969, que já publicou dois best-sellers na Europa: “Vaticano S/A”, já lançado no Brasil, e “Sua Santidade”, ainda inédito por aqui.

No primeiro, Nuzzi descreve o Vaticano como um paraíso fiscal protegido e cercado no coração de Roma, disposto a lavar dinheiro da própria máfia italiana. Processado pelo Vaticano, ele sustenta sua argumentação em documentos internos da Santa Sé. No entanto, agora, o jornalista também está sob a suspeita de ter pago a Gabriele pelos relatórios – o que ele nega com veemência.

No segundo livro, Nuzzi relata a intensa disputa de poder interna no Vaticano entre os cardeais que podem vir a suceder Bento XVI, como é caso do italiano Tarcísio Bertone. Há cartas em que os cardeais relatam a perda de fé dos cristãos diante da falta de transparência do Vaticano.


Fonte: Brasil 247


1 de dez. de 2011

A injustiça na condenação de Caio Fábio.

Mariel Marra



Em 29 de novembro de 2011, o site Folha.com estampou matéria informando que a Justiça Eleitoral condenou o pastor evangélico Caio Fábio a quatro anos de prisão por seu envolvimento no chamado dossiê Cayman, episódio ocorrido em 1998.

Essa reportagem trata da setença proferida pela MMª juíza de primeira instância da 258ª zona eleitoral de Indianópolis/SP, LÉA MARIA BARREIROS DUARTE, na ação penal nº 3-57.2002.6.26.0258, em que Caio Fábio D’Araújo Filho figura como réu, sendo ele assistido, dentre outros advogados, pelo ilústre DR. ERI RODRIGUES VARELA, o qual já atuou também na defesa de Joaquim Roriz, eleito 5 vezes governador do DF, três delas pela vontade popular.

Segundo a sentença da MMª juíza, que tive acesso, proferida no dia 18 de Outubro de 2011, Caio foi condenado absurdamente segundo o art. 324. § 1º, juntamente com o art. 327, inciso I e II da Lei n. 4737/65 (Código Eleitoral) e Art. 71 do Código Penal (crime continuado), afastando-se a aplicação do art. 70 (concurso formal) do Código Penal.

Desta forma, o réu foi condenado à pena de 02 anos de detenção por infração ao art. 324 da § 1º da Lei 4.737/65 (Crime de Calúnia na propaganda eleitoral) aumentada de 1/3 em virtude da regra do art. 327 da mesma Lei (Calúnia contra Presidente da República), resultando em 02 anos e 08 meses de detenção, sendo ela dobrada ante a regra do artigo 71 do Código Penal, perfazendo tudo 04 anos de detenção e ao pagamento de 40 dias-multa cada um no valor de dois salários mínimos.

Portante este foi o cálculo feito pela douta magistrada na sua dosimetria penal, a qual mesmo embora gozando do livre convencimento, este cálculo pode ser considerado questionável, posto que ela utilizou como pena base o máximo previsto (2 anos) no dispositivo legal e não o mínimo (6 meses), tal como expressivo número de magistrados brasileiros fazem estribados no princípio da intervenção mínima, dentre outros princípios do Direito que humanizam a aplicação da pena e protegem o apenado da mão pesada e desumana do Leviathan.

Entretanto, peço venia a todos que pensarem o contrário, mas a injustiça dessa sentença não se exaure na sua dosimetria, mas antes pode-se notar o próprio fundamento legal utilizado, a saber o art. 324 da § 1º da Lei 4.737/65, o qual trata de calúnia na propaganda eleitoral ou visando fins de propaganda.
É notório neste dispositivo que o termo “na propaganda ou visando fins de propaganda” é elemento normativo do tipo, sendo que sequer há de se falar em crime se tal calúnia for feita fora do período de propaganda eleitoral, nem tiver esta finalidade.

Sabe-se que o chamado “dossiê cayman” foi feito fora de período de propaganda, nem tão pouco tinha fins de propaganda para o réu, posto que ele jamais foi candidato a cargo eletivo, mesmo diante de diversas ofertas; Portanto não cabe sequer esta tipificação no código eleitoral, quanto menos ainda ilicitude e culpabilidade.

É uma afronta ao princípio da legalidade, pois apenas a lei em sentido formal pode obrigar as pessoas a um dever de abstenção ou de prestação.

Para a justiça eleitoral, que foi quem julgou Caio Fábio nesse processo, trata-se de crime atípico, visto que para efeitos do art. 324, o período de propaganda ou o fim de propaganda eleitoral é requisito indispensável do tipo penal, sendo que ao se tratar de crime, não cabe também ao aplicador do direito fazer analogia em malam partem, isto é, de forma prejudicial ao réu.

Caberia sim julga-lo na justiça comum, segundo o art. 138 do Código Penal, contudo ainda sim seria questionável sob o ponto de vista da constitucionalidade a vedação ao instituto jurídico da “exceção da verdade“, a qual deixa de ser admitida quando o caluniado é o Presidente da república (Art 141, I – CP), sendo este dispositivo legal uma afronta de forma efetiva o princípio da Ampla Defesa.

O crime de calúnia previsto no código penal admite que o autor da acusação prove que a afirmação é verdadeira, porém absurdamente se a imputação é imposta ao Presidente da República, o código penal diz que o autor não pode provar a verdade.

Tal norma apresenta-se como uma alienígena no atual ordenamento jurídico eregido segundo o Estado Democrático de Direito, tranto a figura do Presidente, como se o mesmo não estivesse submetido as mesmas leis das demais pessoas.

Assim, aproveito o ensejo para questionar a constitucionalidade do Art 141, I e também para dizer que faz-se necessário a mudança do referido dispositivo legal, sem contudo interferir no foro privilegiado do Presidente, o qual deve continuar sendo julgado pelo Supremo Tribunal Federal nos crimes comuns e pelo Senado Federal nos crimes de responsabilidade.

De qualquer forma, cabe esclarecer aos leitores deste site que mesmo condenado em primeira instância, cabe recurso em liberdade nas instâncias superiores do poder judiciário, de onde se espera justiça. Sendo que toda pena igual ou inferior a 4 anos é cumprida em regime aberto de acordo com o Art 33, § 2º, alínea C e Art. 36 do CP, podendo ser convertida inclusive em “serviços sociais”.

Até o encerramento deste artigo um recurso já fora protocolado no dia 11/11/11 para a própria magistrada 258ª zona eleitoral, a qual manteve sua decisão no dia 24/11, considerando o requerimento do advogado de Caio impróprio, sob o argumento de que “terminou a função jurisdicional de 1º grau com trânsito em julgado, aguardando-se a prisão do réu”.

Encerro este artigo lamentando, mas também acreditando no poder judiciário, o qual há de corrigir essa injustiça. Esclareço que não escrevo para defender o Caio, pois este já tem quem o defenda no céu e na terra, mas sim como quem atende ao próprio senso de justiça que urge diante do presente caso.

Apresento também abaixo um vídeo do próprio Caio Fábio comentando o fato hoje (30/11) e  estou bem certo que mesmo a figueira não florescendo e a videira negando seus frutos, ainda sim o Senhor deve ser o motivo da nossa alegria.

Envio meu abraço fraternal a todos do Caminho, ao Caio e ao Chico, a quem tive o prazer de ter como professor de teologia em Belo Horizonte. Peço perdão aos leitores pela dureza e aridez da linguagem jurídica, mas tratando deste tema não podia ser diferente.










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25 de out. de 2011

Menino de 7 anos já juntou R$ 12 mil pilotando kart para ajudar amiga com câncer



Um garoto de 7 anos de idade da cidade de Manassas, no estado de Virgínia (EUA), tem chamado a atenção depois que começou a pilotar kart com a intenção de juntar dinheiro para ajudar uma amiga que tinha câncer.

Timmy Tyrrell Jr. teve a ideia depois de ver a amiga Ella Day perder os cabelos por causa de um câncer. A menina já está curada, mas Mini – como o garoto é conhecido – continua juntando dinheiro para outros pacientes da doença. Ele já conseguiu angariar mais de US$ 7 mil (aproximadamente R$ 12,4 mil) em eventuais premiações e doaçoes de espectadores.

“Eu só não quero que as pessoas fiquem doentes, porque elas podem morrer. E eu não quero isso nem um pouco”, disse Mini ao canal de TV americano NBC.



Comentário, por Mateus G. Cesimbra:

Não há o que comentar diante de tal notícia. Aquilo que nem os milionários corredores da F1 fazem, este menino concretiza em realidade.

Bem que Jesus já dizia:

“Eu lhes asseguro que, a não ser que vocês se convertam e se tornem como crianças, jamais entrarão no Reino dos céus. Portanto, quem se faz humilde como esta criança, este é o maior no Reino dos céus” (Mt 18.3,4).

23 de out. de 2011

Jovem assediada no metrô ataca quadro do 'Zorra Total'




A jovem que acusa um advogado de 46 anos de tê-la atacado sexualmente em um trem no metrô de São Paulo, no último dia 14, diz que acha um desrespeito o quadro do humorístico "Zorra Total", da TV Globo, que faz piada com o empurra-empurra no metrô.

A informação é da reportagem de Laura Capriglione e Olívia Florência publicada na edição deste domingo da Folha.

"Só quem já sentiu na pele a humilhação de ter um sujeito se esfregando contra o seu corpo sabe a tristeza que é. Tem gente que acha engraçado, mas eu, se eu pudesse, tirava [o quadro] do ar", disse, em depoimento à Folha.

No texto, a jovem conta que o assédio do advogado começou assim que ela entrou no vagão lotado e ele se encostou em seu corpo. Ao olhar para trás e ver o pênis do advogado para fora da calça, a jovem desmaiou.

Ela diz que continua usando o metrô, mas com medo --olha para trás o tempo todo e se algum homem fica atrás, sai de onde está.





Comentário Viver da Graça, por Mateus G. Cesimbra:

Bem queridos leitores, que o Brasil é uma terra de festas e homens lascivos em determinada parte, não é novidade nenhuma. Nosso pais é conhecido lá fora como o paraíso para os tarados de plantão... mulheres fáceis, e bem atribuídas.

Mas nós bem sabemos que esmagadora maioria das mulheres são pessoas de respeito que repudiam tais atos. Porém a toda poderosa rede Globo continua vendendo tal imagem mundo a fora.

Os tarados estão em todo lugar, e por seus impulsos totalmente malignos, saem nas ruas infernizando a vida de pessoas de bem, mulheres trabalhadoras, estudantes e mães. A mente destes crápulas é pior do que qualquer chiqueiro, e o pior de tudo é que tem quem suje mais ainda tais mentes depravadas... ai esta este fato para comprovar o que digo.

A mídia simplesmente mascara o que ela quer como humor e lança nos lares dos Brasileiros. Além das mentes depravadas, muitas crianças também assistem estes programas, e ai eu pergunto: Que tipo de pessoas a toda poderosa Rede Globo quer formar colocando esta programação imunda que eles chamam de humor para as crianças verem?

A poucos dias o humorista Rafinha Bastos do CQC foi tirado do ar pela Band devido a piada de mal gosto envolvendo a "cantora" Wanessa. A piada dele com certeza foi muito infeliz, e nem vou me prender a tal fato. O castigo que a emissora o deu foi justo, mas porque uns merecem castigo e toda essa falação na mídia e outros não? Na minha opinião o que o Zorra da Globo faz é bem pior e muito mais escrachado do que o CQC. Seria porque Rafinha fez piada com alguém digamos mais influente? Será que o fato ocorrido com a moça desta notícia terá a mesma repercussão pelos sites e programas de tv? Acredito que não!

É hora do brasileiro dizer não ao lixo que contamina os lares e as mentes! Usemos nossas cabeças não só para penteados, mas para pensar um pouco.

4 de out. de 2011

Papa se diz preocupado com avanço de igrejas pentecostais



O papa Bento XVI disse nesta sexta-feira que as igrejas cristãs históricas estão "perplexas" e preocupadas com o avanço das igrejas pentecostais, e convidou os protestantes a trabalhar junto com os católicos para testemunhar a fé em um mundo secularizado.

Joseph Ratzinger fez esta declaração em um encontro com os representantes do Conselho da Igreja Evangélica Alemã (EKD) em Erfurt, cidade onde Martinho Lutero (1483-1546) foi ordenado sacerdote católico em 1507, antes de liderar a reforma protestante, em 1521.

Esta viagem do Papa à sua Alemanha natal tem um caráter ecumênico. Foi por vontade de Bento XVI que o encontro aconteceu no antigo convento onde Lutero estudou. De acordo com o Papa, a única paixão e o centro da vida de Lutero foi Deus.

Nesta sexta-feira o Papa defendeu que o mais necessário para o ecumenismo é não perder as grandes coisas que têm em comum.

"A coisa mais importante para o ecumenismo é que, pressionados pela secularização, não percamos as grandes coisas que temos em comum, aquelas que nos fazem cristãos e que temos como dom e tarefa", afirmou.

"Foi um erro ter visto majoritariamente aquilo que nos separa e não ter percebido de forma essencial o que temos em comum nas grandes pautas da Sagrada Escritura e nas profissões de fé do cristianismo antigo", acrescentou.

O Papa defendeu que os cristãos reconheçam a comunhão como um fundamento imperecível. "Infelizmente, o risco de perdê-la é real. Nos últimos tempos, a geografia do cristianismo mudou profundamente e continua mudando".

O Papa Ratzinger afirmou que este fenômeno mundial de mudança traz um cristianismo com pouca densidade institucional, pouca bagagem racional e pouca estabilidade. Por isso, ele defende a obrigação de questionar o que permanece válido e o que pode ser mudado na opção pela fé.
Após o encontro, Bento XVI e os líderes religiosos protestantes farão uma celebração ecumênica, quando um bispo evangélico lerá o salmo 164 na tradução feita por Lutero, na qual expressa a vocação cristã comum para louvar a Deus.

O Papa fará uma oração para a unidade dos cristãos, e o presidente do Conselho Pontifício para a Unidade dos Cristãos, cardeal Kurt Koch, fará uma prece sacerdotal e recitará a oração do pai-nosso.


Noticiado no TERRA

1 de ago. de 2011

Ah! se o Brasil também fosse assim!

Minha esposa me mandou este vídeo por e-mail, e resolvi publicar aqui... vai que algum acessor do Deputado Tiririca veja e resolva sugerir ao ilustre legislador um projeto de lei que ofereça os mesmos benefícios a ele e aos seus colegas em Brasília.


31 de jul. de 2011

Amy Winehouse se preparava para adotar uma menina



De acordo com uma matéria publicada pelo jornal "The Sunday Mirror", a cantora Amy Winehouse, encontrada morta no sábado (23) em sua casa no bairro de Camdem Town, no norte de Londres, já havia iniciado o processo de adoção de uma garota de dez anos, moradora de Santa Lucia, no Caribe.

Amy teria conhecido a jovem Dannika Augustine durante o período em que passou na ilha caribenha. De acordo com a avó da menina, Marjorie Lambert, um advogado já havia sido contratado para supervisionar o processo de adoção, que contava com a aprovação dos pais da garota, Nadia Germaine e Vic Augustine, ambos desempregados e vivendo separados desde o nascimento da menina.

"Amy já foi minha mãe. Se ela não tivesse morrido eu a chamaria de mãe e ela me chamaria de filha. Ela cuidou de mim e nós nos divertimos juntas. Eu a amava e ela me amava", disse a jovem ao tabloide, revelando que caso não conseguisse levá-la para a Inglaterra, Amy prometeu mudar-se para Santa Lucia, onde seria sua mãe em tempo integral.

Marjorie, de 57 anos, que administra um bar próximo ao hotel onde Amy se hospedou, afirmou que a cantora queria muito ter uma filha. "Se ela não tivesse morrido, não há dúvida de que estaria aqui em Santa Lucia completando o processo de adoção."

A avó da menina disse ter conversado com Amy pelo telefone semanas antes de sua morte. Na ligação, a artista teria dito que voltaria para Santa Lucia no próximo mês. "Quando Amy chegou ao meu bar três anos atrás, ela estava fraca e magra. Eu insistia para ela comer e fiz o que pude para deixá-la feliz. Aqui ela estava livre das drogas. Nunca me preocupei em deixar Dannika com Amy."


Comentário Viver da Graça:

A notícia acima chama atenção por um fato muito interessante: hoje em dia a maior parte das adoções no mundo são de crianças ainda bebês ou de no máximo 3 ou 4 anos. Outro fato é que a minoria dos candidatos a adotarem  órfãos, optam por crianças negras.

O gesto de Amy veio parar na mídia somente agora que a mesma já morreu, e isso significa quanto o sentimento dela por esta menina era real, e não apenas uma forma de aparecer como muitos fazem por ai. O que esta pequena garota relatou ao tabloide também mostra a capacidade de amor e a necessidade de ser amada de verdade que Amy buscava. Ela já amava aquela menina, e a menina já amava Amy.

Vejo que Amy Winehouse foi uma incompreendida que talvez por amar demais e não ser correspondida, acabou se matando com as drogas. Uma mulher sensível a arte e ao amor! 

É uma pena que ela morreu antes de se tornar mãe, pois tenho certeza que o amor desta menina iria salva-la.

Que nós como Cristãos possamos parar de julgar as atitudes dos outros como as mais pecaminosas do mundo, porque nós também somos pecaminosos, e venhamos aprender a amar de verdade, pois foi isso o que Cristo ensinou, e é isso que a Graça Dele faz conosco todos os dias mesmo nós sendo indignos.

Com certeza esse ato de Amy Winehouse é uma lição para todos nós.


Texto: Portal IG
Comentário: Mateus Goethel Cesimbra

23 de jul. de 2011

Amy Winehouse: Um talento calado pelas drogas!



Hoje o dia foi marcado pela notícia da morte da cantora britânica Amy Winehouse, de 27 anos. A mesma foi encontrada morta no seu apartamento em Londres. 

Amy teve uma carreira curta, mesmo já sendo envolvida com a música desde  criança. Gravou 3 discos de sucesso que repercutiram no mundo inteiro. Sua vida pessoal sempre foi cheia de altos e baixos. Tinha problemas com drogas e álcool. Seus relacionamentos sempre deram o que falar nos tabloides de fofoca.

Porém, sempre foi dona de um talento incrível. Dona de uma bela voz, e mesmo muitas vezes não conseguindo completar seus shows por causa de seu estado, sempre teve uma grande presença de palco.

Apesar do sucesso e prêmios como Grammy , aparentava não ser feliz. Percebe-se de longe como esta moça pedia socorro, e ninguém lhe ouvia. Ela assim como todos nós, precisava de Deus e ser tocada pela Graça, para que assim pudesse saber viver!

Infelizmente as drogas tem nos tirado talentos incríveis, e matado muitos sonhos. O caso de Amy foi apenas mais um.

Que Deus conforte os familiares desta artista que ao mesmo tempo tão talentosa, estava tão vazia.

  

7 de abr. de 2011

Tragédia no RJ, mais um passo para o fim!

por Mateus Goethel Cesimbra



Hoje dia 07/04/2011, o Brasil por sua vez sofre por mais uma tragédia. Um homem de 24 anos invadiu a Escola Municipal Tasso da Silveira no bairro Realengo no Rio de Janeiro-RJ.  Wellington Menezes de Oliveira Invadiu a escola com uma mochila nas costas, conversou com funcionários do local, onde foi reconhecido como ex-aluno, sendo que a partir daí iniciou-se o massacre. As informações são de que 11 a 13 crianças, de 11 a 14 anos foram covardemente mortas a tiro por Wellington, e mais de 20 pessoas entre crianças e funcionários foram feridas.  O tiroteio ocorreu por volta da 8:30 da manhã, sendo que a escola naquele momento teria cerca de 400 alunos em sala de aula. O atirador estava com duas armas e fortemente equipado para matar. 

A tragédia somente se deu por fim, quando estudantes que conseguiram fugir da escola encontraram uma guarnição policial e os comunicaram o ocorrido. Os PM's se dirigiram até a escola, sendo que um deles atirou no assassino e o mesmo suicidou-se. Alguns vídeos na internet mostram o desespero dos familiares, alunos e funcionários.

Esta é apenas mais uma prova de que a cada dia que se passa, se abrevia a volta de Cristo. Estes acontecimentos só confirmam o que a Bíblia já prevê : "E, por se multiplicar a iniqüidade, o amor de muitos esfriará" Mateus 24:12. E convenhamos, já faz tempo que amor tem se esfriado.

É tempo de nós que conhecemos e vivemos na Graça de Cristo levar as notícias de Salvação, e anunciar a volta de nosso Senhor. Além disso, devemos levar amor e misericórdia por toda essa terra, pois isso seria o que Cristo faria. Temos que buscar tornar-nos imagem e semelhança de Cristo, e para isso, somente tornando-nos mais piedosos e aprendendo a amar ao outro, sem preconceito e máculas.

Que Deus conforte todas essas famílias que foram brutalmente feridas, e a todos os que sofreram e presenciaram esse pesadelo. Que a Graça de Cristo encontre esses corações nesse momento!

29 de mar. de 2011

Luto por um valente ex-vice presidente

por Mateus Goethel Cesimbra


Hoje 29/03/2011 as 14:41 faleceu o ex-vice presidente, José Alencar, vitimado por um câncer que já a muito tempo vinha corajosamente combatendo. Alencar tem uma bela história de vida, onde com 14 anos de idade saiu da casa de seus pais em Muriaé-MG em busca de seus sonhos. Iniciou um negócio próprio com dinheiro que pegou emprestado com seu irmão mais velho. Em 1961 fundou uma das maiores empresas texteis desse país, a Coteminas. 

Tempos depois entra na política, candidata-se a governador de Minas Gerais em 1994, porém não tendo êxito. Passado quatro anos, volta a candidatar-se ao senado, e desta vez com mais de 3 milhões de votos elege-se. Em 2002, disputado por diversos partidos políticos para compor chapa, decide concorrer a vice-presidência da república ao lado do então ex-presidente Lula, obtendo a vitória. Em 2006, a dobradinha volta a dar certo.

Alencar sempre foi conhecido por saber dialogar com todos, bem como por sua ética. Foi um homem admirado por aliados e oponentes. Por muitas vezes mostrou insatisfação com alguns assuntos ligados a economia imposta pelo governo Lula, principalmente no quesito taxa de juros.

Passei a acompanhar melhor sua trajetória em virtude de suas palavras muito sábias diante das adversidades causadas pelo câncer. Sempre mostrou ser um homem com princípios, e com uma sensibilidade cristã admirável. Por diversas vezes deixou claro que não tinha medo de morrer, e que a vida dele estaria nas mãos de Deus.

José Alencar, mais do que muitos provou que ser bravo e aguerrido, e ao mesmo tempo sensível a vontade de Deus é algo possível. Nunca demonstrou temor pelo futuro, e mesmo assim sempre lutou veemente contra sua doença. Sempre deixou claro que se Deus quisesse leva-lo, ele estaria pronto. Um homem que sempre me transmitiu uma tremenda paz interior.

Não sei qual era a religião de Alencar, sendo que isso não importa. Creio que Deus tem um lugar especial para o mesmo.

Que nós possamos aprender a lidar com a vida e com a morte da mesma forma! Que Deus abençoe e acalente a família de Alencar.

17 de nov. de 2010

Bombeiro proíbe crucifixo e causa polêmica em Tatuí-SP


Uma ordem de serviço assinada pelo comandante do Corpo de Bombeiros de Tatuí (SP), capitão José Natalino de Camargo, causa polêmica na cidade. Ele mandou retirar todos os crucifixos e imagens de santos católicos das unidades sob seu comando. Hoje, os 11 vereadores da Câmara local assinaram moção repudiando a medida tomada pelo militar. Camargo alegou que a exibição de símbolos católicos em repartições públicas causa "constrangimento" a pessoas que professam outra fé.

Para ele, imagens e crucifixos fazem "apologia" da religião católica e contribuem para a "manutenção da falsa crença de que aquela religião seria a única detentora da benesse estatal". O capitão invocou ainda a Constituição Federal que, segundo ele, estabelece que o Estado brasileiro é laico e, portanto, a exibição dos símbolos seria ilegal e inconstitucional. A comunicação foi repassada às unidades e postos dos bombeiros sob o comando do Grupamento de Tatuí, com ordem para cumprimento imediato.

Na moção aprovada por unanimidade, os vereadores consideram que o militar usou termos desrespeitosos ao se referir aos símbolos católicos. "O ato é arbitrário, com expressões equivocadas, desrespeitosas e imprudentes sobre a religião católica, refletindo total falta de sensibilidade", diz a nota da Câmara.

De acordo com os vereadores, a ordem de serviço fere o livre direito de professar a fé, também defendido pela Constituição. O comando regional da Polícia Militar (PM), ao qual se subordinam os bombeiros, não se manifestou a respeito. O pároco de Tatuí, padre Milton de Campos Rocha, estava em viagem e não foi localizado.



Opinião:

Não estou aqui para defender ou acusar alguma das posições colocadas diante destes fatos. Mas também sei que a fé é algo que tem que estar em nós independente de crucifixo ou imagem.

Não sou praticante deste tipo de fé, onde as pessoas oneram a uma imagem. Ou você tem o Evangelho na sua vida, ou não tem.

Por outro lado, não creio que esta atitude de simplesmente retirar tais objetos de uma hora para outra dos locais públicos vá trazer algo de bom para alguém. Penso que antes de sair tirando e quebrando toda e qualquer imagem, devemos levar a consciência do Evangelho para as pessoas, e a partir daí as mesmas saberão o que é certo e o que é errado.



Na fé em Cristo... Mateus!

4 de nov. de 2010

PRISÃO PERPÉTUA PARA PEDÓFILO



Reeleito senador pelo Espírito Santo, Magno Malta (PR) pretende, no próximo mandato, lutar para instituir a prisão perpétua para pedófilos. Para isso, o parlamentar, que preside a CPI da pedofilia, vai propor a realização de um plebiscito para saber se o brasileiro é a favor ou contra a medida.

O parlamentar explicou que promete apresentar o relatório final da CPI até o fim do ano. “Quem ameaça nossas crianças, ameaça o próprio futuro do país. A CPI da Pedofilia pautou o mundo e já cumpriu um papel importantíssimo em denunciar este crime hediondo. Precisamos ter uma legislação mais dura para manter o pedófilo na cadeia e acabar com a impunidade”.

Além de combater a pedofilia , o senador anunciou que vai buscar apoio para aprovar a redução da maioridade penal. Ele considera “uma piada” a impunidade desfrutada por menores de idade que cometem crimes.

“Farei uma grande cruzada pelo Brasil em busca de apoio. A incidência de crimes praticados por menores de 18 anos de idade preocupa a população brasileira, que vive em total clima de insegurança”, afirma o senador.

Magno Malta propõe que os menores infratores sejam colocados em institutos que proporcionem educação profissionalizante e práticas esportivas, sendo devolvidos ao convívio com a sociedade apenas depois de recuperados.

Ao avaliar seu mandato atual, o senador observou que, além de presidir a CPI da Pedofilia, também contribuiu na alteração do Código de Processo Civil, que estava há 20 anos sem revisão.

Ele é autor da Lei do Monitoramento Eletrônico, a qual tramitou no Senado como PLS 175/2007. A legislação, sancionada em junho, promove mudanças no Código Penal para permitir a implantação do monitoramento eletrônico de presos, através de pulseiras ou tornozeleiras.

Manuscritos bíblicos de 2 mil anos vão para web


Documentos de 2 mil anos serão disponibilizados gratuitamente. Obras foram encontradas entre 1947 e 1956 no Mar Morto.

O departamento israelense de antiguidades e o Google anunciaram nesta terça-feira (19) o lançamento de um projeto para divulgar, na internet, os manuscritos do Mar Morto, que contêm alguns dos mais antigos textos bíblicos.

O plano, que custará US$ 3,5 milhões (2,5 milhões de euros) tem o objetivo de disponibilizar gratuitamente esses documentos, que possuem cerca de 2 mil anos.

“É a descoberta mais importante do século 20 e vamos compartilhá-la com a tecnologia mais avançada do século 21″, afirmou a responsável pelo projeto do departamento israelense, Pnina Shor, em uma coletiva de imprensa em Jerusalém.

A administração israelense captará imagens em alta definição utilizando uma tecnologia “multiespectral” desenvolvida pela Nasa. As imagens serão, posteriormente, publicadas na internet pelo Google em uma base de dados. As traduções dos textos também serão colocadas à disposição. Shor afirmou que as primeiras imagens estarão disponíveis nos próximos meses e o projeto terminará em cinco anos.

“Todos os que possuem uma conexão à internet poderão acessar algumas das obras mais importantes da humanidade”, disse o diretor do centro de pesquisa e desenvolvimento do Google em Israel, Yossi Mattias.

Descoberta arqueológica
Acredita-se que os 900 manuscritos encontrados entre 1947 e 1956 nas grutas de Qumran, no Mar Morto, constituem uma das descobertas arqueológicas mais importantes de todos os tempos. No material encontrado, há pergaminhos e papiros com textos religiosos em hebraico, aramaico e grego, assim como o Antigo Testamento mais velho que se conhece.


23 de set. de 2010

Estudo indica que Moisés teve ajuda do vento para abrir o Mar Vermelho



Pesquisadores americanos acreditam ter descoberto o exato ponto onde Moisés teria dividido as águas do Mar Vermelho, 3.000 anos atrás, para que o povo judeu pudesse fugir em segurança do faraó egípcio, e também como ele teria conseguido: com uma ajudinha do vento.

"As pessoas sempre foram fascinadas por essa história do Êxodo, indagando se tinha base em fatos históricos", estimou Carl Drews, do Centro Nacional de Pesquisas Atmosféricas, principal autor do estudo, publicado no site da Public Library of Science.

"O que este trabalho mostra é que a descrição das águas se abrindo de fato possui uma base nas leis da física", acrescentou.

A Bíblia descreve como os israelitas "passaram pelo meio do mar no chão seco", com uma parede de água de cada lado, enquanto um forte vento soprava do leste.

Os pesquisadores não podiam simplesmente usar a Bíblia como referência para deduzir a localização geográfica da travessia, porque "embora o autor do Êxodo tenha tentado de fato apontar o local onde Moisés atravessou, infelizmente os nomes usados não são mais reconhecidos", disse o cientista à AFP.

Drews e seu coautor, o oceanógrafo Weiqing Han, da Universidade do Colorado, focaram sua busca pelo local onde a travessia poderia ter ocorrido em um ponto onde há uma faixa de terra na água, descartando lugares considerados anteriormente por outros estudos, como o Golfo de Suez ou em um ponto perto de Aqaba, na atual Jordânia.

A dupla descobriu que, quando o vento sopra, a água pode se levantar e se "dividir" no local da faixa de terra, explicou Drews.

"Um monte de refugiados pode correr pelo meio, e quando o vento para, a água subitamente volta a ficar como antes, atingindo quem estiver no caminho", afirmou.

Drews e Han chegaram a um local no leste do Delta do Nilo, em um sítio arqueológico chamado de Tell Kedua, a norte do Canal de Suez na costa mediterrânea.

Neste ponto, acreditam que um antigo braço do Nilo e uma lagoa costeira um dia tenham formado um 'U' à beira do Mar Mediterrâneo.

Com a ajuda de um satélite, os cientistas fizeram um modelo da área, e modificaram o terreno para que se parecesse com a forma que tinha há 3.000 anos. Depois, preencheram o modelo com água e fizeram vento soprar.

De acordo com seus cálculos, um vento de 100 km/h soprando durante 12 horas teria sido capaz de empurrar a água em até dois metros de profundidade por cerca de quatro horas - tempo suficiente para que Moisés e seu povo atravessassem para a liberdade.

Fonte: Yahoo



Comentário Viver da Graça:

Não tenho muito o que falar, pois desde a época da Escola Bíblica Dominical (Classe dos Cordeirinhos de Cristo) sei que Deus permitiu que o Mar Vermelho se abrisse diante dos Israelitas e do Profeta Moisés, homem o qual o Senhor permitiu ser um proclamador da Fé e de milagres tais como este. Porém alguns cientistas não tiveram a possibilidade  de freqüentar a mesma classe da Escolinha que eu, e descobriram tal proeza somente agora no século XXI.

Fiquem todos Agraciados pelo toque de Deus... Mateus!

15 de set. de 2010

A nova reforma protestante (trecho da reportagem revista Época)

Rani Rosique não é apóstolo, bispo, presbítero nem pastor. É apenas um cirurgião geral de 49 anos em Ariquemes, cidade de 80 mil habitantes do interior de Rondônia. No alpendre da casa de uma amiga professora, ele se prepara para falar. Cercado por conhecidos, vizinhos e parentes da anfitriã, por 15 minutos Rosique conversa sobre o salmo primeiro (“Bem-aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios”). Depois, o grupo de umas 15 pessoas ora pela última vez – como já havia orado e cantado por cerca de meia hora antes – e então parte para o tradicional chá com bolachas, regado a conversa animada e íntima.

Desde que se converteu ao cristianismo evangélico, durante uma aula de inglês em Goiânia em 1969, Rosique pratica sua fé assim, em pequenos grupos de oração, comunhão e estudo da Bíblia. Com o passar do tempo, esses grupos cresceram e se multiplicaram. Hoje, são 262 espalhados por Ariquemes, reunindo cerca de 2.500 pessoas, organizadas por 11 “supervisores”, Rosique entre eles. São professores, médicos, enfermeiros, pecuaristas, nutricionistas, com uma única característica comum: são crentes mais experientes.

Apesar de jamais ter participado de uma igreja nos moldes tradicionais, Rosique é hoje uma referência entre líderes religiosos de todo o Brasil, mesmo os mais tradicionais. Recebe convites para falar sobre sua visão descomplicada de comunidade cristã, vindos de igrejas que há 20 anos não lhe responderiam um telefonema. Ele pode ser visto como um “símbolo” do período de transição que a igreja evangélica brasileira atravessa. Um tempo em que ritos, doutrinas, tradições, dogmas, jargões e hierarquias estão sob profundo processo de revisão, apontando para uma relação com o Divino muito diferente daquela divulgada nos horários pagos da TV

Estima-se que haja cerca de 46 milhões de evangélicos no Brasil. Seu crescimento foi seis vezes maior do que a população total desde 1960, quando havia menos de 3 milhões de fiéis espalhados principalmente entre as igrejas conhecidas como históricas (batistas, luteranos, presbiterianos e metodistas). Na década de 1960, a hegemonia passou para as mãos dos pentecostais, que davam ênfase em curas e milagres nos cultos de igrejas como Assembleia de Deus, Congregação Cristã no Brasil e O Brasil Para Cristo. A grande explosão numérica evangélica deu-se na década de 1980, com o surgimento das denominações neopentecostais, como a Igreja Universal do Reino de Deus e a Renascer. Elas tiraram do pentecostalismo a rigidez de costumes e a ele adicionaram a “teologia da prosperidade”. Há quem aposte que até 2020 metade dos brasileiros professará à fé evangélica.

Dentro do próprio meio, levantam-se vozes críticas a esse crescimento. Segundo elas, esse modelo de igreja, que prospera em meio a acusações de evasão de divisas, tráfico de armas e formação de quadrilha, tem sido mais influenciado pela sociedade de consumo que pelos ensinamentos da Bíblia. “O movimento evangélico está visceralmente em colapso”, afirma o pastor Ricardo Gondim, da igreja Betesda, autor de livros como Eu creio, mas tenho dúvidas: a graça de Deus e nossas frágeis certezas (Editora Ultimato). “Estamos vivendo um momento de mudança de paradigmas. Ainda não temos as respostas, mas as inquietações estão postas, talvez para ser respondidas somente no futuro.”

Nos Estados Unidos, a reinvenção da igreja evangélica está em curso há tempos. A igreja Willow Creek de Chicago trabalhava sob o mote de ser “uma igreja para quem não gosta de igreja” desde o início dos anos 1970. Em São Paulo, 20 anos depois, o pastor Ed René Kivitz adotou o lema para sua Igreja Batista, no bairro da Água Branca – e a ele adicionou o complemento “e uma igreja para pessoas de quem a igreja não costuma gostar”. Kivitz é atualmente um dos mais discutidos pensadores do movimento protestante no Brasil e um dos principais críticos da“religiosidade institucionalizada”. Durante seu pronunciamento num evento para líderes religiosos no final de 2009, Kivitz afirmou: “Esta igreja que está na mídia está morrendo pela boca, então que morra. Meu compromisso é com a multidão agonizante, e não com esta igreja evangélica brasileira.”

Essa espécie de “nova reforma protestante” não é um movimento coordenado ou orquestrado por alguma liderança central. Ela é resultado de manifestações espontâneas, que mantêm a diversidade entre as várias diferenças teológicas, culturais e denominacionais de seus ideólogos. Mas alguns pontos são comuns. O maior deles é a busca pelo papel reservado à religião cristã no mundo atual. Um desafio não muito diferente do que se impõe a bancos, escolas, sistemas políticos e todas as instituições que vieram da modernidade com a credibilidade arranhada. “As instituições estão todas sub judice”, diz o teólogo Ricardo Quadros Gouveia, professor da Universidade Mackenzie de São Paulo e pastor da Igreja Presbiteriana do Bairro do Limão. “Ninguém tem dúvida de que espiritualidade é uma coisa boa ou que educação é uma coisa boa, mas as instituições que as representam estão sob suspeita.”

Uma das saídas propostas por esses pensadores é despir tanto quanto possível os ensinamentos cristãos de todo aparato institucional. Segundo eles, a igreja protestante (ao menos sua face mais espalhafatosa e conhecida) chegou ao novo milênio tão encharcada de dogmas, tradicionalismos, corrupção e misticismo quanto a Igreja Católica que Martinho Lutero tentou reformar no século XVI. “Acabamos nos perdendo no linguajar ‘evangeliquês’, no moralismo, no formalismo, e deixamos de oferecer respostas para nossa sociedade”, afirma o pastor Miguel Uchôa, da Paróquia Anglicana Espírito Santo, em Jaboatão dos Guararapes, Grande Recife. “É difícil para qualquer pessoa esclarecida conviver com tanto formalismo e tão pouco conteúdo.”


Uchôa lidera a maior comunidade anglicana da América Latina. Seu trabalho é reconhecido por toda a cúpula da denominação como um dos mais dinâmicos do país. Ele é um dos grandes entusiastas do movimento inglês Fresh Expressions, cujo mote é “uma igreja mutante para um mundo mutante”. Seu trabalho é orientar grupos cristãos que se reúnem em cafés, museus, praias ou pistas de skate. De maneira genérica, esses grupos são chamados de “igreja emergente” desde o final da década de 1990. “O importante não é a forma”, afirma Uchôa. “É buscar a essência da espiritualidade cristã, que acabou diluída ao longo dos anos, porque as formas e hierarquias passaram a ser usadas para manipular pessoas. É contra isso que estamos nos levantando.”

No meio dessa busca pela essência da fé cristã, muitas das práticas e discursos que eram característica dos evangélicos começaram a ser considerados dispensáveis. Às vezes, até condenáveis (leia o quadro na última pág.). Em Campinas, no interior de São Paulo, ocorre uma das experiências mais interessantes de recriação de estruturas entre as denominações históricas. A Comunidade Presbiteriana Chácara Primavera não tem um templo. Seus frequentadores se reúnem em dois salões anexos a grandes condomínios da cidade e em casas ao longo da semana. Aboliram a entrega de dízimos e as ofertas da liturgia. Os interessados em contribuir devem procurar a secretaria e fazê-lo por depósito bancário – e esperar em casa um relatório de gastos. Os sermões são chamados, apropriadamente, de “palestras” e são ministrados com recursos multimídias por um palestrante sentado em um banquinho atrás de um MacBook. A meditação bíblica dominical é comumente ilustrada por uma crônica de Luis Fernando Verissimo ou uma música de Chico Buarque de Hollanda.

“Os seminários teológicos formam ministros para um Brasil rural em que os trabalhos são de carteira assinada, as famílias são papai, mamãe, filhinhos e os pastores são pessoas respeitadas”, diz Ricardo Agreste, pastor da Comunidade e autor dos livros Igreja? Tô fora e A jornada (ambos lançados pela Editora Socep). “O risco disso é passar a vida oferecendo respostas a perguntas que ninguém mais nos faz. Há muita gente séria, claro, dizendo verdades bíblicas, mas presas a um formato ultrapassado.”

Outro ponto em comum entre esses questionadores é o rompimento declarado com a face mais visível dos protestantes brasileiros: os neopentecostais. “É lisonjeador saber que atraímos gente com formação universitária e que nos consideram ‘pensadores’”, afirma Ricardo Agreste. “O grande problema dos evangélicos brasileiros não é de inteligência, é de ética e honestidade.” Segundo ele, a velha discussão doutrinária foi substituída por outra. “Não é mais uma questão de pensar de formas diferentes a espiritualidade cristã”, diz. “Trata-se de entender que há gente usando vocabulário e elementos de prática cristã para ganhar dinheiro e manipular pessoas.”

Esse rompimento da cordialidade entre os evangélicos históricos e os neopentecostais veio a público na forma de livros e artigos. A jornalista (evangélica) Marília Camargo César publicou no final de 2008 o livro Feridos em nome de Deus (Editora Mundo Cristão), sobre fiéis decepcionados com a religião por causa de abusos de pastores. O teólogo Augustus Nicodemus Lopes, chanceler da Universidade Presbiteriana Mackenzie, publicou O que estão fazendo com a Igreja: ascensão e queda do movimento evangélico brasileiro (Mundo Cristão), retrato desolador de uma geração cindida entre o liberalismo teológico, os truques de marketing, o culto à personalidade e o esquerdismo político. Em um recente artigo, o presidente do Centro Apologético Cristão de Pesquisas, João Flavio Martinez, definiu como “macumba para evangélico” as práticas místicas da Igreja Universal do Reino de Deus, como banho de descarrego e sabonete com extrato de arruda.

Tais críticas, até pouco tempo atrás, ficavam restritas aos bastidores teológicos e às discussões internas nas igrejas. Livros mais antigos – como Supercrentes, Evangélicos em crise, Como ser cristão sem ser religioso e O evangelho maltrapilho (todos da editora Mundo Cristão) – eram experiências isoladas, às vezes recebidos pelos fiéis como desagregadores. “Parece que a sociedade se fartou de tanto escândalo e passou a dar ouvidos a quem já levantava essas questões há tempos”, diz Mark Carpenter, diretor-geral da Mundo Cristão.

O pastor Kivitz – que publicou pela Mundo Cristão seus livros Outra espiritualidade e O livro mais mal-humorado da Bíblia – distingue essa crítica interna daquela feita pela mídia tradicional aos neopentecostais “A mídia trata os evangélicos como um fenômeno social e cultural. Para fazer uma crítica assim, basta ter um pouco de bom-senso. Essa crítica o (programa) CQC já faz, porque essa igreja é mesmo um escracho”, diz ele. “Eu faço uma crítica diferente, visceral, passional, porque eu sou evangélico. E não sou isso que está na televisão, nas páginas policiais dos jornais. A gente fica sem dormir, a gente sofre e chora esse fenômeno religioso que pretende ser rotulado de cristianismo.”

A necessidade de se distinguir dos neopentecostais também levou essas igrejas a reconsiderar uma série de práticas e até seu vocabulário. Pastores e “leigos” passam a ocupar o mesmo nível hierárquico, e não há espaço para “ungidos” em especial. Grandes e imponentes catedrais e “cultos shows” dão lugar a reuniões informais, em pequenos grupos, nas casas, onde os líderes podem ser questionados, e as relações são mais próximas. O vocabulário herdado da teologia triunfalista do Antigo Testamento (vitória, vingança, peleja, guerra, maldição) é reconsiderado. Para superar o desgaste dos termos, algumas igrejas preferem ser chamadas de “comunidades”, os cultos são anunciados como “reuniões” ou “celebrações” e até a palavra “evangélico” tem sido preterida em favor de “cristão” – o termo mais radical. Nem todo mundo concorda, evidentemente. “Eles (os neopentecostais) é que não deveriam ser chamados de evangélicos”, afirma o bispo anglicano Robinson Cavalcanti, da Diocese do Recife. “Eles é que não têm laços históricos, teológicos ou éticos com os evangélicos.”

Um dos maiores estudiosos do fenômeno evangélico no Brasil, o sociólogo Ricardo Mariano (PUC-RS), vê como natural o embate entre neopentecostais e as lideranças de igrejas históricas. Ele lembra que, desde o final da década de 1980, quando o neopentecostalismo ganhou força no Brasil, os líderes das igrejas históricas se levantaram para desqualificar o movimento. “O problema é que não há nenhum órgão que regule ou fale em nome de todos os evangélicos, então ninguém tem autoridade para dizer o que é uma legítima igreja evangélica”, afirma.

Procurado por ÉPOCA, Geraldo Tenuta, o Bispo Gê, presidente nacional da Igreja Renascer em Cristo, preferiu não entrar em discussões. “Jesus nos ensinou a não irmos contra aqueles que pregam o evangelho, a despeito de suas atitudes”, diz ele. “Desde o início, éramos acusados disto ou daquilo, primeiro porque admitíamos rock no altar, depois porque não tínhamos usos e costumes. Isso não nos preocupa. O que não é de Deus vai desaparecer, e não será por obra dos julgamentos.” A Igreja Universal do Reino de Deus – que, na terceira semana de julho, anunciou a construção de uma “réplica do Templo de Salomão” em São Paulo, com “pedras trazidas de Israel” e “maior do que a Catedral da Sé” – também foi procurada por ÉPOCA para comentar os movimentos emergentes e as críticas dirigidas à igreja. Por meio de sua assessoria, o bispo Edir Macedo enviou um e-mail com as palavras: “Sem resposta”.

O sociólogo Ricardo Mariano, autor do livro Neopentecostais: sociologia do novo pentecostalismo no Brasil (Editora Loyola), oferece uma explicação pragmática para a ruptura proposta pelo novo discurso evangélico. Ateu, ele afirma que o objetivo é a busca por uma certa elite intelectual, um público mais bem informado, universitário, mais culto que os telespectadores que enchem as igrejas populares. “Vivemos uma época em que o paciente pesquisa na internet antes de ir ao consultório e é capaz de discutir com o médico, questionar o professor”, diz. “Num ambiente assim, não tem como o pastor proibir nada. Ele joga para a consciência do fiel.”

A maior parte da movimentação crítica no meio evangélico acontece nas grandes cidades. O próprio pastor Kivitz afirma que “talvez não agisse da mesma forma se estivesse servindo alguma comunidade em um rincão do interior” e que o diálogo livre entre púlpito e auditório passa, necessariamente, por uma identificação cultural. “As pessoas não querem dogmas, elas querem honestidade”, diz ele. “As dúvidas delas são as minhas dúvidas. Minha postura é, juntos, buscarmos respostas satisfatórias a nossas inquietações.”

Por isso mesmo, Ricardo Mariano não vê comparação entre o apelo das novas igrejas protestantes e das neopentecostais. “O destino desses líderes será ‘pescar no aquário’, atraindo insatisfeitos vindos de outras igrejas, ou continuar falando para meia dúzia de pessoas”, diz ele. De acordo com o presbiteriano Ricardo Gouveia, “não há, ou não deveria haver, preocupação mercadológica” entre as igrejas históricas. “Não se trata de um produto a oferecer, que precise ocupar espaço no mercado”, diz ele. “Nossa preocupação é simplesmente anunciar o evangelho, e não tentar ‘melhorá-lo’ ou torná-lo mais interessante ou vendável.”

O advento da internet foi fundamental para pastores, seminaristas, músicos, líderes religiosos e leigos decidirem criar seus próprios sites, portais, comunidades e blogs. Um vídeo transmitido pela Igreja Universal em Portugal divulgando o Contrato da fé – um “documento”, “autenticado” pelos pastores, prometendo ao fiel a possibilidade de se “associar com Deus e ter de Deus os benefícios” – propagou-se pela rede, angariando toda sorte de comentários. Outro vídeo, em que o pregador americano Moris Cerullo, no programa do pastor Silas Malafaia, prometia uma “unção financeira dos últimos dias” em troca de quem “semear” um “compromisso” de R$ 900 também bombou na rede. Uma cópia da sentença do juiz federal Fausto De Sanctis condenando os líderes da Renascer Estevam e Sônia Hernandes por evasão de divisas circulou no final de 2009. De Sanctis afirmava que o casal “não se lastreia na preservação de valores de ética ou correção, apesar de professarem o evangelho”. “Vergonha alheia em doses quase insuportáveis” foi o comentário mais ameno entre os internautas.

Sites como Pavablog , Veshame Gospel , Irmãos.com , Púlpito Cristão , Caiofabio.net ou Cristianismo Criativo fazem circular vídeos, palestras e sermões e debatem doutrinas e notícias com alto nível de ousadia e autocrítica. De um grupo de blogueiros paulistanos, surgiu a ideia da Marcha pela ética, um protesto que ocorre há dois anos dentro da Marcha para Jesus (evento organizado pela Renascer). Vestidos de preto, jovens carregam faixas com textos bíblicos e frases como “O $how tem que parar” e “Jesus não está aqui, ele está nas favelas”.

A maior parte desses blogueiros trafega entre assuntos tão diversos como teologia, política, televisão, cinema e música popular. O trânsito entre o “secular” e o “sagrado” é uma das características mais fortes desses novos evangélicos. “A espiritualidade cristã sempre teve a missão de resgatar a pessoa e fazê-la interagir e transformar a sociedade”, diz Ricardo Agreste. “Rompemos o ostracismo da igreja histórica tradicional, entramos em diálogo com a cultura e com os ícones e pensamento dessa cultura e estamos refletindo sobre tudo isso.”

Em São Paulo, o capelão Valter Ravara criou o Instituto Gênesis 1.28, uma organização que ministra cursos de conscientização ambiental em igrejas, escolas e centros comunitários. “É a proposta de Jesus, materializar o amor ao próximo no dia a dia”, afirma Ravara. “O homem sem Deus joga papel no chão? O cristão não deve jogar.” Ravara publicou em 2008 a Bíblia verde, com laminação biodegradável, papel de reflorestamento e encarte com textos sobre sustentabilidade.

A então ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, escreveu o prefácio da Bíblia verde. Sua candidatura à Presidência da República angariou simpatia de blogueiros e tuiteiros, mas não o apoio formal da Assembleia de Deus, denominação a que ela pertence. A separação entre política e religião pregada por Marina é vista como um marco da nova inserção social evangélica. O vereador paulistano e evangélico Carlos Bezerra Jr. afirma que o dever do político cristão é “expressar o Reino de Deus” dentro da política. “É o oposto do que fazem as bancadas evangélicas no Congresso, que existem para conseguir facilidades para sua denominação e sustentar impérios eclesiásticos”, diz ele.

O raciocínio antissectário se espalhou para a música. Nomes como Palavrantiga, Crombie, Tanlan, Eduardo Mano, Helvio Sodré e Lucas Souza se definem apenas como “música feita por cristãos”, não mais como “gospel”. Eles rompem os limites entre os mercados evangélico e pop. O antissectarismo torna os evangélicos mais sensíveis a ações sociais, das parcerias com ONGs até uma comunidade funcionando em plena Cracolândia, no centro de São Paulo. “No fundo, nossa proposta é a mesma dos reformadores”, diz o presbiteriano Ricardo Gouveia. “É perceber o cristianismo como algo feito para viver na vida cotidiana, no nosso trabalho, na nossa cidadania, no nosso comportamento ético, e não dentro das quatro paredes de um templo.”

A teologia chama de “cristocêntrico” o movimento empreendido por esses crentes que tentam tirar o cristianismo das mãos da estrutura da igreja – visão conhecida como “eclesiocêntrica” – e devolvê-lo para a imaterialidade das coisas do espírito. É uma versão brasileiramente mais modesta do que a Igreja Católica viveu nos tempos da Reforma Protestante. Desta vez, porém, dirigida para a própria igreja protestante. Depois de tantos desvios, vozes internas levantaram-se para propor uma nova forma de enxergar o mundo. E, como efeito, de ser enxergadas por ele. Nas palavras do pastor Kivitz: “Marx e Freud nos convenceram de que, se alguém tem fé, só pode ser um estúpido infantil que espera que um Papai do Céu possa lhe suprir as carências. Mas hoje gostaríamos de dizer que o cristianismo tem, sim, espaço para contribuir com a construção de uma alternativa para a civilização que está aí. Uma sociedade que todo mundo espera, não apenas aqueles que buscam uma experiência religiosa”.




Todos os direitos de publicação e imagens reservados a Revista Época




COMENTÁRIO DO VIVER DA GRAÇA:

Não sei qual foi o objetivo desta matéria, pois como sabemos a revista Época faz parte das organizações Globo. E também como sabemos tal organização nunca se interessou em mostrar os lados da Igreja Evangélica, a não ser os podres e "Macedianos".

Creio que o título dado a reportagem seja muito exagerado, pois estamos muito longe de uma reforma, até porque de nada adianta reformar, sendo que algum tempo depois as paredes voltam cair na base do ego pessoal. A igreja instituição não é passiva a uma reforma, pois são muitas as vaidades que englobam tais templos.

Vejo nesta matéria uma certa revolta de alguns, que não cabe a nós julgar por quais motivações. Uma coisa é certa, independente de mídia, é necessário que voltemos ao Verdadeiro Evangelho. Não é preciso reforma, e sim Conversão verdadeira a Deus e ao puro e genuíno Evangelho de Cristo.

O bom deste tipo de matéria é que há a oportunidade das pessoas verem que não existem somente os exploradores de Almas, mas também há aqueles que não concordam com o trajeto que a Igreja Evangélica é guiada por alguns "líderes".

Não sou eu que vou julgar a reportagem em questão e seus objetivos, ligados ou não a Globo. Tudo que posso concluir é que por mais que essa matéria tenha lá seus méritos, inclusive por ter citado alguns anônimos que realmente aparentam estar semeando as Boas Novas, de nenhuma maneira a mesma poderá mudar de forma veemente alguma coisa neste mundo encantado gospel, pois sem que haja arrependimento, perdão e verdadeira conversão, não haverá como a Graça do Evangelho tomar a Igreja.

Para mudar alguma coisa de verdade, temos que ter atitudes que sejam regadas a Amor, Misericórdia e Graça para com o próximo, e não de ódio, avareza e vaidades.

Podemos sim Avivar esses templos mortos e sujos, mas somente com Sangue de Jesus Cristo!

Fiquem todos na Paz... Mateus!


5 de set. de 2010

Pastores americanos querem fim da Teologia da Prosperidade nas igrejas



Um grupo de pastores negros está pensando em estratégias para espalhar os ensinamentos bíblicos e anular os ensinamentos do evangelho da prosperidade, que foram proliferados em suas igrejas.

Lance Lewis, pastor da Christ Fellowship na Filadélfia, diz que “o evangelho da saúde e da riqueza é uma ameaça tão grande para a igreja histórica negra como o liberalismo teológico foi para a igreja evangélica no início do século 20″, informou a revista americana Fé.

“Para o balanço do século 20 a igreja histórica negra, enquanto não reformada corretamente, defendeu a principais doutrinas da fé ortodoxa”, disse ele em uma carta aos líderes da Igreja Presbiteriana na América. “No entanto, no final do século passado, o evangelho da prosperidade (que, em suas diversas formas, sempre à espreita, está perto da igreja negra) esteve cada vez mais perto de se tornar a teologia central acreditada e praticada pela igreja negra”.

“As igrejas em que crescemos agora está doutrinando esta forma destrutiva de heresia”, disse Lewis, cuja igreja é apresentada como multi-étnicas.

Lewis está entre um grupo de pastores da Conferência de Pastores Africanos (APC) que estão se preparando para sediar um evento chamado Revival 2K10. Os organizadores da conferência a ser realizada do dia 4 a 6 de junho, em Baltimore, estado de Maryland (EUA), planejam lançar um movimento para combater a, segundo eles, “heresia” do evangelho da prosperidade.

“O objetivo deste evento é o impacto da igreja negra e com a comunidade negra histórica, o cristianismo redentor, que é biblicamente fundamentado, dirigido e centrado em Cristo”, explicou Lewis.

O evangelho da prosperidade é uma teologia muito criticada, que ensina que a riqueza e a boa saúde são um sinal da bênção de Deus. Nos últimos anos, um número de líderes cristãos negros saíram em oposição ao ensino e expressaram preocupação entre as igrejas africanas-americanas.
O dr. Robert M. Franklin, negro e presidente da Universidade Morehouse em Atlanta (EUA), escreveu que o evangelho da prosperidade era a maior ameaça às igrejas negras.
A maior organização americana da igreja africana, com 7,5 milhões de membros na Convenção Batista Nacional, denunciou o ensino da Teologia da Prosperidade, observando sua popularidade na África.

Lewis disse que “nosso desejo não é causar nenhum tipo de separação. Só esperamos ver a obra de Deus entre os nossos povos, que como sabemos, teve pouca exposição à teologia bíblica reformada há mais de cento e cinqüenta anos.”
Traduzido pelo Gospel+ da Christian Today

Um grupo de pastores negros está pensando em estratégias para espalhar os ensinamentos bíblicos e anular os ensinamentos do evangelho da prosperidade, que foram proliferados em suas igrejas.

Lance Lewis, pastor da Christ Fellowship na Filadélfia, diz que “o evangelho da saúde e da riqueza é uma ameaça tão grande para a igreja histórica negra como o liberalismo teológico foi para a igreja evangélica no início do século 20″, informou a revista americana Fé.

“Para o balanço do século 20 a igreja histórica negra, enquanto não reformada corretamente, defendeu a principais doutrinas da fé ortodoxa”, disse ele em uma carta aos líderes da Igreja Presbiteriana na América. “No entanto, no final do século passado, o evangelho da prosperidade (que, em suas diversas formas, sempre à espreita, está perto da igreja negra) esteve cada vez mais perto de se tornar a teologia central acreditada e praticada pela igreja negra”.

“As igrejas em que crescemos agora está doutrinando esta forma destrutiva de heresia”, disse Lewis, cuja igreja é apresentada como multi-étnicas.

Lewis está entre um grupo de pastores da Conferência de Pastores Africanos (APC) que estão se preparando para sediar um evento chamado Revival 2K10. Os organizadores da conferência a ser realizada do dia 4 a 6 de junho, em Baltimore, estado de Maryland (EUA), planejam lançar um movimento para combater a, segundo eles, “heresia” do evangelho da prosperidade.

“O objetivo deste evento é o impacto da igreja negra e com a comunidade negra histórica, o cristianismo redentor, que é biblicamente fundamentado, dirigido e centrado em Cristo”, explicou Lewis.

O evangelho da prosperidade é uma teologia muito criticada, que ensina que a riqueza e a boa saúde são um sinal da bênção de Deus. Nos últimos anos, um número de líderes cristãos negros saíram em oposição ao ensino e expressaram preocupação entre as igrejas africanas-americanas.

O dr. Robert M. Franklin, negro e presidente da Universidade Morehouse em Atlanta (EUA), escreveu que o evangelho da prosperidade era a maior ameaça às igrejas negras.

A maior organização americana da igreja africana, com 7,5 milhões de membros na Convenção Batista Nacional, denunciou o ensino da Teologia da Prosperidade, observando sua popularidade na África.

Lewis disse que “nosso desejo não é causar nenhum tipo de separação. Só esperamos ver a obra de Deus entre os nossos povos, que como sabemos, teve pouca exposição à teologia bíblica reformada há mais de cento e cinqüenta anos.”


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