19 de set. de 2017

BORA AMAR!?



Estamos vivendo, sem sombra de dúvidas, o pior momento do século XXI até hoje. O mais assustador é que de acordo com a evolução dos anos, a humanidade regressa à épocas sombrias do passado. As pessoas estão ressuscitando cadáveres de estimação, que até então, eram muito bem escondidos dentro de caixões morais. Os caixões estão se abrindo e o mundo se tornando um "Game of Thrones" fora da ficção. 

- O que podemos esperar daqui para frente? 

Essa pergunta eu me faço acontecimento após acontecimento, mas está difícil de responder. Não sei o que esperar dessa humanidade que está à beira de um colapso de intolerância. Não sei o que esperar dessas pessoas que creditam a si mesmas a única e exclusiva verdade sobre qualquer fato novo ou velho. Não sei o que pode vir dessa gente que odeia de graça, que xinga de graça, que maltrata de graça, que apedreja qualquer outro diferente com seus julgamentos diabólicos. Viver tá foda!

Aliás, viver não é tarefa fácil depois que se adquire algum punhado de caráter. Qualquer um que tenha o mínimo de bom senso está de saco cheio disso tudo. Nossa sociedade adoeceu, e o pior, o único antídoto depende dessa mesma sociedade. O ódio só pode ser curado com amor. Se a gente se render ao que está aí, tudo se perde, o abismo se abre e a gente morre.

Talvez pareça utópico demais falar de amor em tempos de Donald Trump e Kim Jong Un. Quem sabe pareça besteira dizer que é preciso amar ao próximo enquanto querem estipular cura gay e quebram tudo em um terreiro de religião afro em nome uma fé idiotizada e distante do mandamento maior. Realmente, amar enquanto malas de dinheiro roubado dos que mais precisam circulam de partido em partido não é nada fácil. Viver tá foda. Amar é foda!

Afinal, temos uma saída. O caminho é estreito, desconfortável, contra o vento. Tem que ter disposição para caminhar e calejar os pés. Tem que ter estômago para engolir sapos e perdoar os chatos. É preciso de força para quebrar os muros cinzas e braços para abraçar. Teremos que trazer doses extras de paciência e compreensão. Nossas armas serão nossas atitudes. Conjugar o verbo no chão da vida, esse é o desafio: bora amar!?

É a única saída.


_Mateus


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