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8 de nov. de 2017

A morte não é o fim do mundo!

por Mateus G. Cesimbra





O nascimento é um evento social, comemorado e festejado na maioria dos casos. Nascer é o ponta pé inicial de uma vida baseada nos moldes culturais da nossa civilização. A partir daí o indivíduo vai crescendo e se encaixando na sociedade que o cerca: aniversários, estudo, casamento, emprego, família... tudo é vivido e encarado naturalmente, até que surge o grande tabu dos mortais, a morte.

Assim como nascer, estudar, trabalhar e formar uma família, morrer também é um item pontual no manual de instruções do ser humano, entretanto, sabe-se lá o porquê, a programação para este parâmetro parece ter sido desenvolvido com um erro crônico. Não sabemos lidar com a morte, nem a dos outros, nem a nossa.

Obviamente, é compreensível que a perda de alguém próximo mexa com as emoções. Saber que aquela pessoa que até então estava ali acessível não estará mais, pode parecer assustador. Por outro lado, a única certeza que a vida dá é a morte. Somos criados sobre a influência de diversos aspectos sociais que devem nortear a vida, porém, assim como tantos outros temas, a morte é negligenciada e posicionada como um grande tabu.

Esse tabu precisa ser rompido. Não estou dizendo que a tristeza e as saudades devem ser negadas, mas sim que o luto não pode ser o possuidor do resto das nossas vidas. Compreender que a morte de alguém é apenas uma etapa que todos nós enfrentaremos, e que apesar da ausência física, a presença na memória daqueles que fizeram parte da vida de quem se foi o manterá vivo de certa forma, facilita na cura da perda. Tudo é questão de assimilar, desconstruir paradigmas e encarar o ciclo da vida como um todo, independente de religião ou filosofia.

O outro lado da moeda trata da morte que bate em nossa porta. Uma coisa é o luto em relação a quem amamos e parti, outra coisa é compreender que nós também partiremos. Quem está preparado para morrer?

A maior parte das pessoas evitam esse pensamento, pois aprendemos que falar em morte é errado. Ora, não necessariamente quem toca neste assunto está pretendendo morrer logo, entretanto, compreende que é inevitável fugir dela. A gente se planeja para estudar, ter um bom emprego, tirar férias e assim por diante, mas evitamos planejar o encerramento do ciclo. Uma morte planejada, não no sentido de marcar hora e data de morrer, mas sim de colocar as coisas no seu devido lugar, facilita a vida de quem fica por aqui. Além do mais, muitas pessoas se vão e os seus desejos de partida não são lembrados, isso porque nunca foram expressos, como por exemplo, a doação de órgãos ou a divisão de bens.

Lembram da Dercy Gonçalves? Ela planejou a sua morte, mandou construir sua sepultura lá em Santa Maria Madalena-RJ, sua cidade natal, e ainda assim viveu centenariamente. O fato de você ter comprado o seu lote no cemitério não significa intenção de morar lá tão cedo, talvez por isso a Dercy tenha vivido tanto, pois tenho a impressão de que quanto mais este assunto é bem resolvido em nossa existência, mais ela se estende.

A morte não é ir na padaria comprar pão, mas também não é o fim do mundo. Enquanto alguns partem e a gente fica, necessariamente é preciso seguir o barco. Podemos aprender com o luto, não somente em relação as nossas emoções, mas também em relação a chegada da nossa hora, fazendo com que ela se torne menos dolorosa para os que aqui ficarem, pois isso também é uma prova de amor e cuidado. Desmistificar o assunto é um ato de sabedoria e sobriedade, não há porque fugir dele. Morrer será tão natural quanto viver!



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19 de set. de 2017

BORA AMAR!?



Estamos vivendo, sem sombra de dúvidas, o pior momento do século XXI até hoje. O mais assustador é que de acordo com a evolução dos anos, a humanidade regressa à épocas sombrias do passado. As pessoas estão ressuscitando cadáveres de estimação, que até então, eram muito bem escondidos dentro de caixões morais. Os caixões estão se abrindo e o mundo se tornando um "Game of Thrones" fora da ficção. 

- O que podemos esperar daqui para frente? 

Essa pergunta eu me faço acontecimento após acontecimento, mas está difícil de responder. Não sei o que esperar dessa humanidade que está à beira de um colapso de intolerância. Não sei o que esperar dessas pessoas que creditam a si mesmas a única e exclusiva verdade sobre qualquer fato novo ou velho. Não sei o que pode vir dessa gente que odeia de graça, que xinga de graça, que maltrata de graça, que apedreja qualquer outro diferente com seus julgamentos diabólicos. Viver tá foda!

Aliás, viver não é tarefa fácil depois que se adquire algum punhado de caráter. Qualquer um que tenha o mínimo de bom senso está de saco cheio disso tudo. Nossa sociedade adoeceu, e o pior, o único antídoto depende dessa mesma sociedade. O ódio só pode ser curado com amor. Se a gente se render ao que está aí, tudo se perde, o abismo se abre e a gente morre.

Talvez pareça utópico demais falar de amor em tempos de Donald Trump e Kim Jong Un. Quem sabe pareça besteira dizer que é preciso amar ao próximo enquanto querem estipular cura gay e quebram tudo em um terreiro de religião afro em nome uma fé idiotizada e distante do mandamento maior. Realmente, amar enquanto malas de dinheiro roubado dos que mais precisam circulam de partido em partido não é nada fácil. Viver tá foda. Amar é foda!

Afinal, temos uma saída. O caminho é estreito, desconfortável, contra o vento. Tem que ter disposição para caminhar e calejar os pés. Tem que ter estômago para engolir sapos e perdoar os chatos. É preciso de força para quebrar os muros cinzas e braços para abraçar. Teremos que trazer doses extras de paciência e compreensão. Nossas armas serão nossas atitudes. Conjugar o verbo no chão da vida, esse é o desafio: bora amar!?

É a única saída.


_Mateus


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25 de nov. de 2016

E a felicidade, hein?




"Felicidade foi se embora
E a saudade no meu peito ainda mora
E é por isso que eu gosto lá de fora
Porque sei que a falsidade não vigora..."


Para alguns ela nem se quer existe, portanto, ao contrário do que dizia Lupicínio, nem mesmo embora ela poderia ir. Para outros ela existe sim, mas longe, distante da dura realidade que seus olhos vêem. E há aqueles que são convictamente felizes, cuja a vida é boa mesmo sem ser. Afinal de contas, e a felicidade, hein?

Não acho a felicidade algo tão distante de ser alcançada, porém, como quase tudo na vida, tem seu preço. Sim! Ela tem um valor a ser pago, e não me refiro a dinheiro, até porque sou adepto de clichês, e para mim dinheiro não compra a felicidade, mas o nosso tempo sim. Quanto você está disposto a pagar por ela?

Felicidade é coisa difícil, é romântica, gosta de atenção e é bastante sensível. Ela é carente. Ela não se deleita em braços qualquer. Ela quer ser apreciada sem moderações ou regras. Vai encarar? 

Pois é, talvez por isso, muitos a afastem de si. Felicidade é uma relação de muito compromisso, compromisso consigo. Para tê-la em seus braços, é preciso sim deixar muitas coisas de lado. Quem é feliz de verdade longe de quem ama? Ou então, que felicidade há em não saber como é a vida longe dos compromissos sociais e profissionais?

Esqueci de mencionar, ela é ciumenta. Não aceita ser dividida o tempo inteiro. Não suporta sua ausência. Por muito menos ela faz as malas e vai embora, como disse Lupicínio.

Não é difícil, mas também não é fácil. Nem tão longe, nem tão perto. Acho mesmo que nos falta coragem para assumir a relação com ela. É preciso declarar abertamente, através de gestos incompreendidos pelos não corajosos, que a felicidade veio para ficar. Coragem, pois ela pode cansar, e se ela cansar de você... nem é bom pensar!

E a felicidade, hein? Ela vai bem!


- Mateus

19 de jul. de 2016

O seu Currículo é bom?





Para conseguir um bom emprego você precisa de um bom currículo. No entanto, para isso, terá que correr atrás: estudar, bater em várias portas e gastar a sola do sapato. O mercado de trabalho é exigente e não há espaço para o comodismo, ainda mais em tempos de crise.

As agências de emprego e empresas selecionam pessoas pelo currículo, e você, que métodos utiliza para selecionar?

A pergunta não é exatamente sobre emprego, mas sim, sobre aquelas pessoas que você seleciona para relacionamentos, independente se é para amizade ou casamento. O que é preciso para você escolher alguém? O currículo importa alguma coisa?

Currículos são ferramentas importantes para o mercado, mas não para o convívio. Gente que vive a mercê do currículo dos outros ou do seu, geralmente são muito chatas. Diplomas, intercâmbios, títulos... Isso tudo pode até impressionar em um primeiro momento, claro que nem a todos, como eu, pois prefiro mesmo gente com história, riso solto e bem humorada. Ou seja, você pode ser formado em Harvard ou nem ter concluído o  primário, não fará diferença se seu caráter for formado pela beleza da simplicidade de uma alma leve.

A formação é importante para a vida. Se você deixou de estudar, volte quando puder, mas nunca, jamais faça disso a régua para medir o seu ego ou para excluir aqueles que não tiveram as oportunidades que você teve. A vida as vezes é dura para muita gente, escolhas precisam ser tomadas e o caminho nem sempre é o planejado.

É por darmos voz aos nossos preconceitos que perdemos muitas vezes a oportunidade única de ter ao nosso lado pessoas incríveis. Se quisermos mesmo construir relações sólidas e duradouras, antes de mais nada, é preciso entender que a cumplicidade não é uma disciplina de alguma graduação, mas sim uma qualidade do coração. Pessoas não são diplomas para pendurarmos na parede. 

Dessa forma, pense para você mesmo: será que estou utilizando o método certo para os meus relacionamentos? Independente da resposta, é bom sempre refletirmos sobre isso, pois o preconceito está enraizado na nossa origem, somente com a auto-critica podemos nos corrigir e nos livrar do peso desse mal. 

Não machuque os outros e também não se machuque, pois o preconceito só serve para abrir feridas na alma de quem é vitima e também de quem é réu. 



Mateus.


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14 de jul. de 2016

Mau humor, quem não tem?



O bom humor é um adorno para qualquer pessoa. O individuo quando está de bem com a vida fica mais bonito, com o semblante leve e até rejuvenescido. Mas, na vida real, ninguém é bem humorado o tempo inteiro. Ninguém está de bem com a vida 24 horas por dia, 365 dias por ano. A questão é: o que fazemos com o nosso mau humor?

Pela lógica, o mau humor é oposto do bom humor. Se você está alegre e esbanjando boas energias, seu humor vai bem. Se você está a ponto de explodir de raiva, amargurado, sem paciência, seu humor vai mau. Os fatores que nos levam de um extremo ao outro são muitos, pois todos nós temos motivos para estar de bem ou de mau com a vida em determinados dias e circunstâncias. O grande problema é a nossa extrema chatice quando a nuvem negra resolve se instalar em cima de nossas cabeças.

Não creio que seja humanamente possível evitar o mau humor, ninguém é imune a perrengues, por mais felizes e perfeitas sejam as suas vidas. No entanto, a maior parte das pessoas do nosso convívio não são detentoras da culpa das variações de humor que nos acarretam. Se o nosso dia está péssimo, a culpa não é da moça da padaria ou do rapaz que vende frutas na rua. A menina do telemarketing que liga para oferecer TV por assinatura está apenas fazendo o trabalho dela, poderia ser você no lugar dela. Já pensou que o  mau humor pode ser uma verdadeira praga a se expandir se dermos liberdade para isso? A amargura é uma erva daninha, se espalha rapidamente e atinge quem menos esperamos.

Não podemos evitar a tempestade, mas podemos prevenir para que os seus estragos não sejam tão avassaladores. Acredito que viver a vida da melhor forma possível, ou seja, aproveitando o que há de bom, e não me refiro as coisas que envolvem dinheiro, mas aquelas que estão rodeadas de sorrisos, risadas, histórias e brincadeiras, podemos criar uma espécie de escudo contra o mau humor. Não é que ele deixará de nos atingir, porém, sua força será bem menor e logo passará. 

Mau humor, quem não tem? O fato é que está em nossas mãos o destino que daremos a ele. Dar ou não muita importância é uma escolha. Eu, se fosse você, escolheria o lado bom da força (risos). Como dizem por aí, a vida é muito curta, então cultive o bem e o que é bom. Deixe o que é mal e te faz mau pra lá de Bagdá!

Apesar de tudo, sempre teremos um bom motivo para não desistir de ser feliz...


Mateus.
11/07/16



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28 de jun. de 2016



Vejo um monte de gente falar de fé. Gritam, dizem que a defendem, fazem maracutaias em nome dela, mas na prática mesmo, pisoteiam sobre ela.

Esses, fazem da fé um mero objeto de bem feitorias para si mesmos. São capazes de qualquer coisa para chegarem onde querem chegar, inclusive distorcerem por completo a pureza do verdadeiro sentido da fé.

- Mas o que é a fé?

Não sou teólogo, padre ou pastor. No entanto, os passos que dei na vida até aqui fizeram com que eu pudesse ter a minha própria concepção sobre a fé. Posso estar errado, mas para mim, fé é a esperança, a bondade, a justiça, a inquietação da alma diante do mundo. Fé é o desejo ardente do ser de não ficar parado vendo a banda passar, porém, de fazer parte do movimento que segundo o meu caráter em Deus, não aceita o que está ai e sempre esteve.

Fé é um verbo na ação na vida. Não existe fé sem compaixão, não existe fé sem paixão pelo próximo, mas não duvide, existe fé sem religião. Deus não quer uma fé que o torne ídolo e discrimine o semelhante. Não esqueça, seja lá qual for a sua crença, Deus está nas pessoas. 

Dessa forma, com ou sem religião, fé é um combustível capaz de energizar a nossa alma para o bem. Sejamos o bem, façamos o bem e quem sabe o mundo ficará um pouco melhor.

É assim que creio!

Mateus.


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26 de jun. de 2016

Saudade é ponte




Distâncias que alimentam a saudade provam que de fato o amor é uma ponte infinita. Saudade é uma forma de amor. É o amor que se manifesta na alma da gente sem poder ser expressado para quem interessa expressar.

Essa pessoa pode estar momentaneamente longe ou quem sabe nunca mais estará perto. A saudade se encarrega de manter as lembranças e os sentimentos acesos na alma. As vezes dói, mas a vida precisa de um pouco de dor para nos lembrar que somos humanos. A saudade nos faz gente, nos humaniza.


Que bom que sentimos saudades. É bom ter saudade! Sinal que o amor ainda é verbo no coração.


- Mateus



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26 de fev. de 2015

Qual caminho seguir?





Não lembro de ver tantas denominações religiosas sendo criadas nesse país como atualmente. A cada dia que passa vejo novas igrejas sendo abertas, pastores com programas de televisão, artistas gospel se destacando na mídia e políticos  evangélicos cada vez mais influentes. 

Para muitos crentes isso tudo é motivo de comemoração. Para mim tem sido de preocupação. Já fui extremamente crítico com muitos posicionamentos tomados por diversas lideranças religiosas. Ainda sou, porém percebi que enquanto bradava e comprava briga contra essas atitudes, o Evangelho puro e simples deixava de ser anunciado.  

O fato é que sempre houve distorções da verdade. Em muitos textos bíblicos vemos os apóstolos e até mesmo Jesus alertando acerca disso. Não é novidade alguma o que estamos vivendo hoje, onde grande parte das igrejas manipulam, distorcem e enriquecem seus líderes através da mentira. 

Porém, tais doutrinas só prosperam porque há quem as busque. Para muitas pessoas o Evangelho como ele é, sem barganhas, sem negociações, baseado no amor e na compaixão, é muito pouco. Quem ouvirá o Evangelho da Graça, enquanto na porta ao lado estão prometendo o fim dos problemas, a riqueza instantânea e a cura de todos os males?

A verdade é que poucas pessoas querem Jesus. A maioria quer aquilo que vê o “bispo ou apóstolo” prometendo na TV. 

Um Jesus que ensina a perdoar, a dar a outra face, a socorrer quem ninguém quer por perto, a não nos apegarmos as coisas desse mundo, esse ninguém quer. Querem o deus da TV, aquele que negocia, que dependendo do que estiver na sua carteira lhe abençoará. 

A cada dia estou mais consciente de que somente o anúncio das Boas Novas de Cristo, de forma simples e real, poderá combater essa loucura que promovem como se fosse algo dos céus. Creio que é dever de todos que foram alcançados pelo amor de Deus denunciar as barbáries, mas nunca sem antes falar do real sentido da Cruz. De fato, em meio aos que buscam as promessas fáceis, há gente boa sendo enganada, pessoas puras sendo lançadas ao matadouro. Não podemos deixá-las irem sem ao menos saber do Verdadeiro Evangelho. Após isso a escolha é de cada um.

Por fim, hoje eu acredito que sempre haverão dois caminhos: um largo e outro apertado.

Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela; E porque estreita é a porta, e apertado o caminho que leva à vida, e poucos há que a encontrem. Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas, interiormente, são lobos devoradores. Mateus 7:13-15

Sugiro a você, amigo leitor, que medite em todo o capítulo 7 de Mateus, pois Cristo é contundente e claro, basta ter ouvidos para ouvir!


Que Deus possa abrir o nosso entendimento!

Mateus G. Cesimbra
26/02/15

22 de fev. de 2015

Não tenha medo do amor!





Muito se fala em amor. Ele inspira poetas e compositores. Ele é enredo de cartas apaixonadas entre casais. É tema de cinema, livros e novelas. No entanto, sei realmente o que é o amor?

Talvez eu tenha a visão romântica desse sentimento, aquela que me faz lembrar os coraçõezinhos e cupidos pelo ar, mas e o amor desinteressado? Pois a paixão só se torna amor quando há um retorno de quem se quer, porém o amor não se resume a isso, ou melhor, vai muito mais além.

OK! Sei amar fora da paixão e da conjugalidade, pois amo meus pais, familiares e amigos. Quero o bem deles. Todavia, qual é o grau de amor que nutro por aqueles que nem mesmo conheço?

Na correria da vida moderna passo com pressa pelos outros, e dessa forma, talvez, nem tenha percebido o que a fisionomia daquela pessoa que esbarrou em mim poderia dizer. Não tenho interesse em saber como vai a vida de toda aquela gente que anda de um lado para o outro, pois na selva de pedra é cada um por si:

 – Ora, mau dou conta das minhas emoções, quanto mais darei as de desconhecidos!

Pois é, cada pessoa é uma vida, uma alma, um coração que bate e está predisposto a sofrer ou se alegrar. Cada olhar é um código, uma lágrima ou apenas um gesto de gratidão ou felicidade. Mas afinal, isso não me interessa! O que o amor tem a ver com isso? TUDO!

O amor tem tudo a ver com aquilo que sinto ou deixo de sentir por todos. Se meu coração é endurecido, falta-me amor. Se não dou a mínima para aquela pessoa que assim como eu pode estar sofrendo por tantos motivos, é sinal de que desaprendi a amar ou nunca amei. 

Acredito que o amor só se torna verdadeiro quando é latente dentro de mim, gerando inquietação, compaixão e um desejo incontrolável de fazer algo para ajudar quem de alguma está pedindo socorro.

Amar a esposa ou o marido é muito fácil, é apenas uma troca.

 Amar um sujeito sujo, mau cheiroso, bêbado, drogado, isso sim é desafiador. Quando a minha alma grita em um tom mais alto do que meus preconceitos e temores, é porque meu coração é realmente “de manteiga”, é porque compreendi o “amar ao próximo como a mim mesmo.”

O amor completo é esse! Se meus conceitos ainda falarem mais alto do que meus sentimentos, é sinal de que meu interior ainda está imaturo e incompleto. Não existe meio amor, ou se ama, ou não se ama. Ou é quente, ou é frio!

E Jesus exemplifica esse amor na cruz, doando-se por todos nós, inclusive por aqueles que se declararam seus algoses. Amar é ir além, muito além dos meus desejos rasos e egoístas. Amar é fazer sempre do outro o principal. É ser feliz por gerar felicidade. Amar é um dom de Deus, e se o quiser, basta dar o primeiro passo, pedi-lo! Não tenha medo do amor, pois ele só te fará bem.

Amar é conhecer a intimidade de Deus, mesmo quando não se percebe isso.

Que o amor de Cristo te encharque e te complete para que a cada dia ame mais e mais... de verdade!



Um abraço carinhoso,
Mateus.
22/02/15

Sem perdão não há salvação!

Aquilo que a ira e o rancor se encarregam de construir, o perdão derruba. Perdoar é destruir qualquer barreira que possa nos impedir de ter paz.





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14 de fev. de 2015

Ouvir a voz de DEUS!



Começo de ano, carnaval, gastos, crise econômica. Realmente 2015 está ai, no entanto você já parou para ouvir o que Deus tem a lhe dizer?

É normal que nutramos muitas expectativas, boas e ruins. Não podemos nos tornar seres alienados ou desinformados, apesar de que, considero todo o excesso um mal. Mas não é esse o assunto.

Quero refletir sobre as expectativas de Deus para nós. O que será que Ele nos reserva para os tantos dias que ainda virão até findar 2015? Até podemos nos programar para determinadas circunstâncias, porém, nos programamos para as circunstâncias de Deus em nós?

Eu explico! Temos tempo para falar de politica, economia, festas, dinheiro, trabalho e assim por diante, porém em meio as rotinas da vida social, nos esquecemos da vida espiritual. Isso não tem nada a ver com religião, mas sim com intimidade entre EU e DEUS. Intimidade do tipo onde há total liberdade de diálogo, de consolo, conselho e perdão do alto para nós.

Podemos até estar no meio de um turbilhão de compromissos e assuntos na mente, no entanto, Deus também quer fazer parte desse espaço, não como mais um assunto para a preocupação humana, mas como o guia da vida.

Deixamos de ouvir a voz da alma, afinal, a alma é uma das formas onde Deus fala com a gente. Deixamos de tirar um tempo para a vida, aquela que Ele nos deu para que seja vivida em abundância. Quando fazemos isso estamos deixando de ouvir os propósitos Dele para nós.

Sim! Creio que Deus tem propósitos para você e eu, e quando digo isso, não me refiro ao materialismo ou as promessas da teologia da prosperidade, mas sim das bençãos celestiais, da paz para o espirito, da sabedoria para seguir sem medo, da cura para as feridas da nossa alma.

Deus tem propósitos lindos para cada um, mas para isso nós temos que ter um único propósito com Ele: ouvi-lo!

É por falta disso que nos ferimos. É por não ouvir a voz de Deus que nos precipitamos, tomamos caminhos errados e caímos de cara no chão. O consolo é que sempre há tempo de levantar e se voltar a Ele. Não deixe 2015 passar em vão. Deus não é uma religião, mas é a essência da nossa vida e sem ela ninguém vive de fato. Volte-se a Ele na sua intimidade, pois entre Deus e você não há mediadores.

Ele tem vida feliz para cada um. Não é uma promessa de não sofrimento, mas de força para passar por cima dele. Ouvir a Deus é fortalecer-se no silencio. Ninguém precisa saber de onde vem a sua força, afinal, quem a Ele busca, espera do alto. É de lá que vem a força!


Mateus.

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9 de jan. de 2015

PÃO & PÃO…


O homem não vive só de pão, embora sem pão seu corpo morra e sua alma perca o prazer.
O homem vive também de pão...
Pão, todavia, sem alma que o aprecie, é apenas remédio para o corpo...
O livro do Eclesiastes pergunta:
“Separado de Deus [...] quem pode comer, beber ou se alegrar?”
Ora, com isto se está afirmando que Deus é que dá prazer e sentido ao ato de sobreviver ou de viver; pois, sem Deus na vida, tudo é apenas “remédio” para a sobrevivência...
O homem de fato come sentido, bebe significados, beija representações o tempo todo...
Pão faz bem, mas quem não gosta de uma gordurinha na carne assada, mesmo que o colesterol suba?...
Quando a gente vê uma pessoa “lúcida” fazendo algo que lhe seja prejudicial à saúde, imediatamente a gente pergunta/afirmando: “Mas como? Essa pessoa sabe que isso faz mal!...”
A pessoa que “sabe” [...] e decide que mesmo sabendo da existência de algum elemento que lhe faça mal no que coma [...], comerá assim mesmo [...], assim faz em razão de um prazer do qual sua alma também se alimenta [...]; o que leva a pessoa a ingerir ou provar algo [...] mesmo que isto lhe tire estatisticamente alguns anos de vida; posto que assim proceda em razão de uma necessidade psicológica de alimentar-se não apenas de comida, mas de prazer e de compensações...
Quando Jesus afirmou que “nem só de pão vive o homem, mas [também,] de toda Palavra que sai da boca de Deus”, Ele nos dizia a mesma coisa, porém com uma diferença: Ele reconhecia a necessidade humana de transcender ao elemento imediato de necessidade/gratificação [o pão], mas afirmava que somente a transcendência que se harmonizasse com a Palavra que sai da boca de Deus é que realiza a necessidade de gratificação do homem sem lhe fazer mal.
Ora, eu vejo o quanto como da Palavra que sai da boca de Deus, não apenas por aquilo que nela eu “aprovo” como verdade/prática da minha vida; mas, além disso, vejo se creio mesmo na Palavra ou não também naquilo que eu sei que não sai da boca de Deus, embora para mim seja algo que saindo ou não da boca de Deus eu não consiga deixar fora da minha vida e consumo.
Os prazeres que fazem bem se diferenciam dos que fazem mal apenas por isto: os que fazem bem saem da boca de Deus e os que fazem mal apenas entram pela boca do homem por terem se instalado antes em seu próprio coração como necessidade/ilusiva...
Por isto se diz:
“Alegra-te na tua juventude [...] e anda pelos caminhos que satisfazem ao teu coração e agradam aos teus olhos... Sabe, porém, que de tudo prestarás conta!”
Assim, há o estimulo para que eu não viva só de pão, ao mesmo tempo em que se diz que aquilo que não seja pão deve alimentar de modo sadio as demais dimensões do ser como se pão fosse...
Sim! Para Jesus tudo é muito simples!
Pense nisso!...

Nele,

Caio
13 de fevereiro de 2010
Lago Norte
Brasília
DF


8 de jan. de 2015

Não busque a paz, encontre!

por Mateus Goethel Cesimbra


Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize. João 14:27




Paz, onde encontrá-la? Vivemos no caos do ódio. Não há tolerância, paciência, respeito. Tudo é motivo para originar uma contenda. Um simples assunto pode se tornar o estopim de uma verdadeira guerra. Pessoas que nunca se viram na vida passam a se odiar devido a um comentário de facebook. Quanta hipocrisia, sendo que na virada de cada ano nos vestimos de branco e pedimos um ano de paz e amor.

Pelo visto quanto mais paz pedimos, mais hipócritas nos tornamos. Buscamos a paz do interesse, aquela que tranquiliza o "meu umbigo"... Danem-se os outros!

Agora eu imagino que paz era a que Cristo pregou. Ele sofreu intolerância, muitas vezes não o deixaram nem mesmo falar o que tinha a dizer e foi desrespeitado das maneiras mais cruéis que já ouvi falar. No entanto Ele estava em paz. Essa paz não dependia de ninguém a não ser dele mesmo. O espirito de Cristo deveria ser o nosso espelho, pois quando zombavam Dele, Ele brincava com as crianças. Quando o condenavam por estar na mesma mesa com pecadores, Ele transformava água em vinho e ordenava que todos se divertissem.

A paz de Cristo não estava ligada a opiniões, ideologias ou religião. A paz Dele era simplesmente um coração cheio de amor. Não temos paz porque não amamos. Não temos paz porque somos gananciosos, materialistas e incapazes de dar o verdadeiro valor as coisas simples que a vida proporciona, como por exemplo, rir.  Jesus disse para sermos como crianças, por que será? Ora, elas sabem rir. Elas sabem valorizar até uma pedrinha no chão.

A paz não está na religião, que ultimamente mais assassina do que pacifica. A paz não está na auto-ajuda, nem na politica ou tão pouco nas roupas brancas. A paz está no supremo mandamento:

O meu mandamento é este: Que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei. João 15:12.

A paz é essa! Amar, desprender-se de estar sempre com a razão, dar a outra face, brincar até cansar com uma criança, esquecer um pouco do dinheiro e distribuir beijos e abraços, deixar de julgar e apontar erros alheios, e quem sabe, usar esse tempo para dançar, correr, cantar, ler. É possível aprender a amar lutando contra o ódio. Não deixe a semente de uma amargura brotar, crescer e frutificar a podridão dentro da sua alma.

Jesus, o mesmo que passou tudo o que passou pode te ajudar, você e Ele, sem intermédios, a sós, uma conversa franca de Pai para Filho! 

Essa é a paz que Ele tem para nos dar, o amor. Quando amarmos de verdade encontraremos a paz!

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Ouça!
Maná Fé - Sara Tavares




4 de jun. de 2014

2 de jun. de 2014

O QUE NÃO SE QUITA JAMAIS?

por Caio Fábio






Só há uma dívida que Não Está Consumada.

Está tudo quitado, exceto o amor com o qual devemos amar uns ao outros; sim, a todos, crentes e descrentes, afins e avessos, amigos e inimigos; todos!

Ah, isto não foi pago.

Tudo foi pago gratuitamente por mim para que gratuitamente toda divida do homem para com outro homem seja perdoada.

Se perdoarmos, tudo Está Consumado.

Se não perdoarmos as dívidas mediante a doação do amor que a ninguém se faz dever, então, Nada Estará Consumado.

Amor não se quita nunca quanto a dar e dever.

Portanto, Só há uma dívida que Não Está Consumada: a do amor com o qual devemos amar uns aos outros.


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1º Coríntios 13 por Caio Fábio





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29 de mai. de 2014

Sobre relacionamentos (Pe. Fábio de Melo)

Dos relacionamentos que você já teve, quais foram as ocasiões em que verdadeiramente você foi modificado para melhor?

Será que você é a lembrança doída na vida de alguém? Será que você já construiu cativeiros? Ou será que já viveu em algum?

Será que já idealizou demais as situações, as pessoas e por isso perdeu a oportunidade de encontrar situações e as pessoas certas?

Sejam quais forem as respostas, não tenha medo delas. Perguntar-se é uma maneira interessante de se descobrir como pessoa, pois as perguntas são pontes que nos favorecem travessias.


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28 de mai. de 2014

O amor bate na porta... (O AMOR BATE NA AORTA)

poema de Carlos Drummond de Andrade




Você confia Nele?




Confiar em Deus não é o simples ato de acreditar que Ele pode realizar um desejo seu. As pessoas estão perdendo aquilo que chamam de fé por justamente não confiarem Nele. Quando tudo está bem, obrigado. Quando tudo está mau, por que, Senhor?

Confiança requer muito mais do que desejo. Desejar algo é momentâneo, e até mesmo parcial: Desejei, alcancei, usei, enjoei... 

A vida que se baseia em meros desejos é rasa. É como um relacionamento, pois ele não dará certo se não houver confiança de fato entre o casal. Pode existir desejo, mas quando ele não bastar, o que haverá?

Confiar é uma ligação além do material. Não se compra confiança, se conquista. 

Agora, pergunto: Deus já fez por merecer a sua confiança?

Faço essa questão porque vejo muitas pessoas ainda procurando um motivo para confiar em Deus, ou seja, não conseguiram ainda assimilar a cruz nas suas existências. 

Ele veio ao mundo para sentir a nossa dor em sua carne. Ele veio ao mundo para carregar em seus ombros o peso dos nossos pecados. Ele veio ao mundo para receber em seu corpo as chibatadas que deveriam ser nossas. Ele veio ao mundo para ensinar o caminho do amor, do perdão e da misericórdia.

Assimilar isso no caminho da vida é saber se o que você sente em relação a Deus é confiança ou apenas uma mera crença religiosa.

A confiança não se abala nos devaneios da vida. Ela não sucumbirá na dor e muito menos na morte, pois aquele que confia Nele vê a morte como vida. Confiar é estar debaixo do mau tempo, e mesmo assim, olhar para o alto e saber que tudo é Dele e para Ele. É saber que o momento não é nada diante da eternidade.

Confiança é eterna (João 14:1-4).


Assim creio,
Mateus.