por Mateus Goethel Cesimbra
A falta de cérebro é um grave “ploblema” em nossas terras tupiniquins. Vejo como a geração de jovens com idades entre 13 a 20 anos está nem aí para o mundo real. Querem muita internet, muita rede social, muito virtual. A artificialidade das pessoas é algo que tem sido crescente, e vejo que essa parte é brutalmente sacrificada a detonarem suas mentes com aquilo que é modinha.
Cito um exemplo para vocês caros leitores: um bando de criança passando a noite na frente de uma bilheteria para ouvir Justin Bieber de perto... Isso realmente me dá náuseas. Tal fato aconteceu aqui em Porto Alegre e outras capitais. Não tenho nada contra a este fedelho canadense, mas qual o exemplo que ele está dando a estes já menos favorecidos fãs seus? Um pirralho que bate com uma Ferrari por estar disputando racha não é o melhor estereótipo de bom menino.
Esse tipo de cena é cada vez mais cotidiano. A moda do século XXI é essa... Pessoas que são dominadas por maquinas e por aquilo que elas ditam, e é assim que essas crianças têm crescido. Elas não sabem o que é o mundo real, elas não sabem o que é política, e se variar não sabem nem o nome da Presidente da República.
A moda de nossos tempos é menos educação e mais pegação. Aliás, a tal pegação também já esta ficando rara, pois agora até o “ficar” é virtual.
Antigamente existiam boas bandas de rock, tínhamos jovens com senso crítico e que sabiam lutar por seus direitos. Agora o que essa galera que fica ouvindo Justin, Restart, Fiuk, Luan Santana e tantos outros sabem sobre a vida e principalmente sobre lutar por um futuro mais digno, com mais educação e sem corrupção?
Esta é uma geração sem cérebro, e até que alguém me prove o contrário (e quero que me provem que estou enganado), fico preocupado com o futuro. Não com o meu, pois sei bem o caminho que estou trilhando, mas sim com dessas crianças quando se depararem com a vida nua e crua. São pessoas que trocam as suas mentes pelo pensar de redes sociais, e cérebros virtuais. Isso é triste e preocupante.
Tomara Deus, que consigamos romper esta barreira tão real do artificialismo virtual!
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