20 de mai. de 2012

E se fosse diferente?

por Mateus Goethel Cesimbra






Você nunca se pegou pensando nas decisões que tomou em sua vida, e os rumos as quais elas te levaram? Ou então aquelas decisões que você resolveu ir por um caminho e não por outro? Nossa vida é o tempo todo movida por decisões: decidimos quando criança para que time torcer, mesmo que sobre pressão do pai; decidimos quem serão nossos melhores amigos, decidimos que carreira seguir, decidimos com quem namorar, casar; também decidimos a religião que seguiremos, decidimos onde iremos morar, decidimos o tempo todo... Agora mesmo decidi escrever sobre decisão. São tantas as decisões que temos que tomar, que ficamos indecisos na hora de decidir. Ficamos como aquela menina que no primeiro encontro troca de roupa "trocentas vezes", pensando se o amado irá gostar.

O mundo foi criado por uma decisão de Deus, existimos porque Ele decidiu que assim seria. Assim sendo, posso concluir que decidir é algo divino, é o exercício do livre arbítrio que Paulo fala em 1Corintios 10:23. Deus também decidiu que nós mesmo sendo quem somos, pecadores e nada além disso, necessitaríamos de alguém por nós, Jesus Cristo. Ele nos deu Jesus, decidiu que a única forma de nos salvar seria fazendo de Cristo um homem a sofrer maldições, afinal maldito seria quem morresse no madeiro (Gálatas 3:13).

Jesus não teve escolha, foi obrigado a se tornar maldição por nós? Não. Ele teve escolha sim, inclusive o próprio diabo o tentou no deserto a fim de faze-lo mudar de ideia (Mateus 4:1). Jesus escolheu nos trazer vida,  graça, perdão, salvação... Ele decidiu que nossa vida era valiosa mesmo não valendo nada, mesmo sendo nós pecadores e ingratos todos os dias. Ele decidiu que valeria a pena!

E se fosse diferente? Se Jesus não tivesse morrido na cruz, não tivesse se tornado maldição no madeiro? Se Deus não estivesse nem ai para nós? Se não houvesse a Graça? Não há como pensar nessas hipóteses, mas as vezes tenho a leve impressão que tem gente achando pouco a decisão que Deus teve em nosso favor. Quando vejo homenzinhos ensinando as pessoas a exigirem, a cobrarem coisas de Deus, logo vejo a ingratidão dessa gente, e como não valorizam o sacrifico de amor que ninguém mais faria por um desconhecido, imaginem então pelo mundo todo.

Para finalizar, podemos notar que decidir é algo muito importante em nossas vidas, desde que elas passaram a existir. A vida é um fator de decisão, aceitar a Graça de Deus também é. Você decide se quer o amor de Deus em sua vida, se quer assumir quem você é, e se quer que Deus te regenere em sua misericórdia. O sacrifício está feito, já foi decidido, agora é você quem decide: tomar essa graça para si, ou não... apenas pense bem o que fará, pois depois pode ser tarde para questionar: E SE FOSSE DIFERENTE?


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Qual a sua opinião sobre este artigo? Comente a vontade!