“Pois
tu formaste os meus rins; entreteceste-me no ventre de minha mãe. Eu
te louvarei, porque de um modo tão admirável e maravilhoso fui
formado; maravilhosas são as tuas obras, e a minha alma o sabe muito
bem.” Salmos 139:13-14.
Hoje
em dia podemos afirmar que um dos maiores tabus da sociedade é o
aborto. Acredito que seja assim devido a falta de diálogo sobre o
tema, pois toda vez que alguém resolve debater o assunto, logo é
taxado de bandido. Eu, particularmente, não sou a favor,
e para ser sincero, duvido que os defensores da descriminalização o
sejam. O que há é desinformação e preconceito.
Dessa
forma, vamos refletir juntos: levando
em consideração que o aborto é crime no Brasil, a não
ser em casos muito específicos, a mulher que o comete é
uma contraventora e
pode cumprir pena. No entanto, essa lei é machista e
desumana, afinal de contas nenhuma mulher acorda pela manhã pensando
no quanto o dia está belo para abortar um bebê, assim como se fosse na padaria comprar pães. Partindo
desse pressuposto, o que leva uma mulher a ter a extrema atitude de
abortar?
Conforme
o IAG,
Instituto Alan Guttmacher,
entidade americana que estuda o aborto no mundo inteiro, no Brasil em torno 1 milhão de mulheres realizam esse
procedimento todos os anos, sendo elas de todas as classes sociais, raças e religiões. O que as diferencia é o ter ou
não dinheiro para a cirurgia, pois existem no meio clandestino
clínicas arrojadas e outras que mais parecem açougues, porém
as motivações sempre se repetem.
E por
falar em motivações, não há um estudo específico que diga
estatisticamente o que encoraja a mulher a praticar o aborto, mas tratando-se de Brasil, que encara o tema com um olhar machista, criminalizando a
prática ao em vez de tratar como um mal de saúde pública, fica
claro a isenção que as leis dão ao papel do homem na gestação de
um bebê. A grande prejudicada em todos os sentidos é a mulher, pois
o aborto em si gera cicatrizes físicas e na alma, no entanto, o
caminho percorrido até chegar a conclusão de que tirar o bebê é o
melhor a ser feito é de muito sofrimento psicológico e
até físico.
Duvido que uma mulher ao se sentir segura, acolhida, que perceba o quanto aquela
criança será bem vinda, mesmo que não planejada, resolva tirá-la.
Considero a gravidez um ato conjunto. Por mais que a mãe seja a
guardiã do desenvolvimento dessa nova vida em seu ventre, o pai
possui as mesmas responsabilidades do que ela, afinal de contas,
nenhum bebê é feito por acaso, exceto é claro em casos de abusos, mas que neste momento não é o ponto do nosso raciocínio aqui.
Em muitas espécies animais, enquanto a fêmea choca seus ovos ou se resguarda até dar a luz aos filhotes, o macho a protege de todas as formas possíveis. O homem de verdade deve cuidar da mulher e do seu filho que está se desenvolvendo até nascer dessa mesma forma. Aquele que foge dessa responsabilidade não se passa de um bundão, e se o aborto é crime, este deve ser punido.
Em muitas espécies animais, enquanto a fêmea choca seus ovos ou se resguarda até dar a luz aos filhotes, o macho a protege de todas as formas possíveis. O homem de verdade deve cuidar da mulher e do seu filho que está se desenvolvendo até nascer dessa mesma forma. Aquele que foge dessa responsabilidade não se passa de um bundão, e se o aborto é crime, este deve ser punido.
Não
sou pesquisador do assunto, sei que existem outras tantas razões que
levam ao aborto, porém, o abandono da família, do homem e do
governo, com certeza são os grandes estopins para esse radicalismo.
Como se diz por ai: “fazer é fácil, quero ver criar.”
A
mentalidade de muitos homens não será mudada da noite para o dia,
todavia, as leis que tratam do assunto deveriam sim ser revistas, e
não digo isso com o intuito de descriminalizar ou
legalizar o aborto, mas sim para que o assunto ganhe as proporções
que lhes são devidas. Quem aborta, de uma forma ou outra está
doente, seja de alma ou físico. Este é um problema de saúde, e é
assim que ele merece ser tratado.
Cabe
a nós, crentes em Jesus Cristo, também nos compadecer das mulheres
que passam por isso, afinal elas gritam por socorro e só recebem
desprezo. Tenho certeza que Cristo as acolheria e lhes traria uma
nova perspectiva, de esperança. Que possamos no mínimo orar por essas mulheres,
pedindo a Deus misericórdia por
suas vidas e de seus bebês, pois a justiça que tarda na terra, em
Deus é pontual.
Que
Deus ilumine nossos caminhos e nos dê compaixão, essa é minha oração no que tange a esse assunto!
- Mateus
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